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“Bom, mas não excelente”: JPMorgan faz projeção para 3T dos bancões e cita preferidas

Projeção do JPMorgan para o 3T dos Bancos Brasileiros

O JPMorgan fez uma projeção para o terceiro trimestre de 2025 (3T25) dos bancos brasileiros, apontando que o setor deve ter um trimestre bom, mas não excelente. Os analistas do JPMorgan acreditam que a atenção dos investidores está se voltando para a qualidade dos ativos, após um primeiro semestre marcado pela expansão da margem líquida ajustada ao risco (NIM).

De acordo com o relatório, a inadimplência do consumidor deve se manter controlada devido à baixa inflação, transferências sociais, baixo desemprego e crescimento real dos salários. No entanto, é esperada uma piora marginal nos empréstimos comerciais, especialmente nos casos corporativos, que têm sido um tema comum e motivo de preocupação entre investidores.

Os analistas do JPMorgan também apontam que as taxas de juros mais altas podem gerar novos casos de inadimplência e continuar prejudicando o setor. Além disso, os empréstimos ao agronegócio devem continuar sendo um desafio, especialmente para o Banco do Brasil (BBAS3).

Em termos de crescimento dos empréstimos, o JPMorgan espera uma desaceleração no terceiro trimestre, impulsionada pela valorização do real e desempenho fraco em produtos como empréstimos consignados tradicionais.

Preferências do JPMorgan

O JPMorgan aponta as suas preferidas antes do 3T25, com o Nubank (BDR: ROXO34) sendo a principal escolha em relação a Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11). O Bradesco (BBDC4) deve continuar a recuperar a rentabilidade gradualmente e ter um bom desempenho, embora o posicionamento pareça alto atualmente.

O JPMorgan também possui uma postura mais neutra para o Itaú (ITUB4) em relação ao consenso. As recomendações dos analistas do JPMorgan para os bancos incluem:

  • Nubank (BDR: ROXO34): overweight, com preços-alvo de R$ 17,00
  • Itaú Unibanco (ITUB4): neutra, com preços-alvo de R$ 43,00
  • Banco do Brasil (BBAS3): underweight, com preços-alvo de R$ 24,00
  • Bradesco (BBDC4): overweight, com preços-alvo de R$ 19,00
  • Santander Brasil (SANB11): underweight, com preços-alvo de R$ 35,00

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