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Bitcoin volta aos US$ 100 mil e analistas avaliam: correção ou fim do ciclo?

Bitcoin Volta aos US$ 100 Mil: Correção ou Fim do Ciclo?

O Bitcoin voltou a cair, negociado a US$ 101.595, após interromper uma tentativa de recuperação no início da semana. A maior criptomoeda do mundo acumula queda de 1,5% em 24 horas e de quase 17% no mês.

De acordo com analistas, o ambiente segue de cautela, com a tendência de curto prazo fragilizada, refletindo a perda de força compradora e o aumento do medo entre investidores. A perda de referências técnicas reforça a percepção de que o mercado entrou numa fase decisiva.

  • A empresa de análise CryptoQuant apontou que o Bitcoin caiu abaixo de sua média móvel de 365 dias, um indicador que serviu de suporte durante todo o ciclo de alta desde 2023.
  • A Galaxy Digital, de Michael Novogratz, reduziu sua projeção para o fim de 2025 de US$ 185 mil para US$ 120 mil, citando os efeitos da “significativa destruição de alavancagem” que atingiu o mercado em outubro.
  • A análise técnica também mostra um quadro misto, com o Bitcoin oscilando entre US$ 98.944 e US$ 104.600, num padrão de lateralização que pode definir os próximos movimentos.

É momento para pânico? Nem todos veem esse movimento como um sinal de fraqueza estrutural. Samir Kerbage, diretor de investimentos da Hashdex, argumenta que a volatilidade faz parte do jogo. “A volatilidade é uma variação temporária de preço, enquanto o risco é a perda permanente. O investidor disciplinado é quem transforma oscilações em oportunidade”.

Os próximos dias devem definir se o Bitcoin vai confirmar o suporte em US$ 100 mil ou romper essa barreira, o que poderia abrir caminho para quedas até US$ 93 mil ou mais. Um fechamento semanal consistente acima de US$ 103 mil, por outro lado, seria o primeiro sinal técnico de reversão, avaliam analistas técnicos.

Além dos gráficos, fatores macroeconômicos seguem no radar. Analistas destacam a necessidade de monitorar o fim do shutdown nos EUA, novas sinalizações do Federal Reserve e as tarifas de Donald Trump, que estão sendo contestados pela Suprema Corte americana e podem mexer na percepção global de risco.

Demaman lembra que, historicamente, correções semelhantes foram seguidas por recuperações expressivas. “Movimentos parecidos ocorreram em abril e junho, e ambos precederam altas nos meses seguintes. Ainda não há indícios claros de um bear market”.

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