A Azul e o Processo de Recuperação Judicial
A Azul, uma companhia aérea brasileira, deu um passo significativo em seu processo de recuperação judicial nos EUA, conhecido como Chapter 11. O Tribunal americano aprovou o plano de reorganização da empresa, que visa converter grande parte da dívida pré-existente em ações e permitir a captação de recursos com a venda de novos papéis.
Essa decisão teve um impacto imediato no mercado, com as ações da Azul caindo 8,49% às 12h10 (horário de Brasília), atingindo o valor de R$ 0,97. A reação do mercado pode ser atribuída à expectativa de uma forte diluição dos minoritários, devido às conversões de dívida em ações.
O Plano de Reorganização
O plano de reorganização da Azul prevê a conversão de grande parte da dívida pré-existente em ações, o que permitirá à empresa reduzir sua dívida total. Além disso, a empresa planeja captar recursos com a venda de novos papéis, o que deve ajudar a reforçar as operações.
No entanto, essa medida também deve levar a uma diluição massiva dos minoritários. De acordo com o Bradesco BBI, os detentores de notas 1L devem ficar com cerca de 97% de participação, enquanto os detentores de notas 2L devem ficar com aproximadamente 3% após a conversão, subscrições e emissão de novas ações.
Impacto nos Acionistas
Como resultado da diluição massiva, os acionistas atuais da Azul devem ser quase totalmente diluídos. Isso reforça a recomendação de venda e preço-alvo de R$ 0,50. Os investidores devem estar cientes de que a aprovação do plano de reorganização é um passo importante para a recuperação da empresa, mas também pode ter um impacto significativo nos acionistas existentes.
Em resumo, a aprovação do plano de reorganização da Azul é um passo importante para a recuperação da empresa, mas também traz desafios para os acionistas existentes. A diluição massiva dos minoritários e a conversão de dívida em ações devem ter um impacto significativo nos acionistas atuais.
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