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Ata reforça visão de que corte de juros neste ano é improvável, dizem economistas

Ata do Copom Reforça Visão de que Corte de Juros Neste Ano é Improvável

A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) reforçou a visão de que um corte de juros neste ano é improvável, de acordo com economistas. A manutenção da taxa Selic em 15% anuais e o tom “hawkish” do comunicado pós-reunião sugerem que o Banco Central (BC) está disposto a manter a taxa de juros alta por um período prolongado.

Os economistas destacam que a política fiscal segue sendo um fator central de risco para a inflação, tanto no curto prazo quanto de forma estrutural. Além disso, a desancoragem de expectativas de inflação e o risco fiscal ainda impede uma queda maior do prêmio de risco embutido nos juros.

  • A XP projeta um ciclo gradual de corte de juros a partir de janeiro, com a Selic atingindo 12,00% após seis cortes consecutivos de 0,50 p.p.
  • O Inter concorda que a interpretação é que há pouco tempo para uma mudança de postura até dezembro, o que justifica o adiamento das expectativas de início dos cortes.
  • O Bradesco avalia que a desaceleração econômica e a moderação da inflação deverá criar espaço para início do ciclo de corte de juros a partir do começo do ano que vem.

A discussão sobre o câmbio também foi destacada, com a ata do Copom registrando a recente valorização do real e a necessidade de monitorar atentamente os efeitos dessa movimentação sobre a inflação. A mensagem é clara: mesmo em ambiente de apreciação, o risco cambial não pode ser descartado.

Em resumo, a ata do Copom reforça a visão de que um corte de juros neste ano é improvável, e os economistas projetam que a taxa Selic permanecerá alta por um período prolongado. A política fiscal, a desancoragem de expectativas de inflação e o risco fiscal são fatores importantes que justificam essa visão.

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