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Após PEC da Blindagem, votação da anistia deve ser adiada por falta de acordo

Adiamento da Votação da Anistia

A votação da proposta de Anistia na Câmara deve ser adiada devido à falta de acordo entre os partidos. Após a derrota da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem no Senado, os articuladores da Câmara estão mais cautelosos com o projeto de Anistia.

O relator da proposta, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), havia agendado uma reunião com David Alcolumbre (União-AP), mas ela foi desmarcada. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), minimizou o mal-estar entre as Casas e negou qualquer desavença com Alcolumbre.

Defensores da proposta de Anistia agora só querem colocar o texto em votação quando tiver um acordo construído para aprovar nas duas Casas. A previsão inicial seria votar na próxima terça-feira, mas deve ser adiada.

Posições dos Partidos

O deputado Paulinho da Força pretende apresentar uma dosimetria para todo mundo, inclusive Bolsonaro e generais, o que desagrada o PT e o PL. O PL defende a anistia total e irrestrita, enquanto o PT se opõe à proposta de Paulinho.

  • O deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) afirmou que o PL permanece focado na anistia ampla, geral e irrestrita.
  • O líder do PDT, Mário Heringer (MG), não acredita que a votação aconteça na próxima semana e aposta que a votação que isenta de imposto de renda quem ganha até R$ 5 mil reais vai passar na frente.

A falta de acordo entre os partidos e a necessidade de um calendário para a votação estão atrasando a decisão sobre a Anistia. É importante que haja um acordo firmado antes com o Senado para a Câmara não ficar sozinha com o ônus, como aconteceu com a PEC da Blindagem.

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