Ano Eleitoral e o Congresso: Redesenho das Prioridades para 2026
O ano eleitoral está chegando, e com ele, uma nova dinâmica no Congresso. Líderes políticos já sinalizam que temas polêmicos e de alto desgaste serão adiados para depois do recesso de fim de ano ou até mesmo para o segundo semestre, quando as campanhas eleitorais estarão em pleno andamento.
Na prática, o calendário eleitoral tende a reduzir o apetite por votações polêmicas, abrindo espaço para projetos com apelo regional, baixo risco político e efeitos mais imediatos. Isso significa que o Congresso priorizará pautas orçamentárias, entregas regionais e temas com apelo popular, em detrimento de projetos mais ideológicos ou controversos.
Projetos que Avançam em 2026
Alguns projetos têm mais chances de avançar em 2026, como:
- Itens orçamentários e projetos que destravam a execução de políticas, repasses e programas com impacto local.
- Medidas regulatórias mais técnicas, com menor potencial de mobilização nas redes.
- Projetos “fatiados”, em que o relator separa pontos consensuais e empurra o que é explosivo para uma etapa posterior.
Esses projetos tendem a ser menos polêmicos e mais fáceis de aprovar, o que os torna mais atraentes em um ano eleitoral.
Projetos que Enfrentam Resistência
Outros projetos, no entanto, enfrentam resistência e tendem a ser adiados, como:
- A PEC da Segurança Pública e as mudanças do Senado no PL Antifacção.
- A indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal.
- A reformulação da lei do impeachment.
Esses projetos são considerados mais polêmicos e de alto desgaste, o que os torna menos prováveis de serem aprovados em um ano eleitoral.
Em resumo, o ano eleitoral impõe um freio ao Congresso, redesenhando as prioridades para 2026. Projetos com apelo regional, baixo risco político e efeitos mais imediatos tendem a avançar, enquanto projetos mais polêmicos e de alto desgaste são adiados.
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