Apoio ao Banco Central

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) se juntou ao coro de representantes do setor em defesa do Banco Central, após o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcar uma audiência de acareação sobre a liquidação do Banco Master.

Em nota, a Anbima argumentou que a autoridade monetária deve dispor de autonomia e independência para decretar liquidações extrajudiciais de instituições financeiras sempre que julgar necessário. Esses instrumentos são essenciais para proteger o sistema financeiro e mitigar riscos de contágio sistêmico.

A entidade destacou ainda a capacidade técnica e eficiência do Banco Central na supervisão prudencial do setor bancário. As decisões sobre o tema são técnicas, imparciais e baseadas em critérios estritamente prudenciais.

Consequências da Reversão da Liquidação

Para a associação, a possibilidade de reversão da liquidação do Master compromete a economia, além de fragilizar a autonomia do Banco Central e minar a confiança em um mercado sólido, competitivo e estável.

A Anbima, como representante de todo o mercado financeiro e de capitais, faz questão de salientar que ter um regulador forte como o Banco Central é fundamental para a estabilidade do sistema e da economia brasileira.

• O Banco Central cobra explicações do STF sobre acareação no caso Master.
• Febraban, ABBC, Zetta e Acrefi divulgam nota conjunta de apoio ao BC.
• O comunicado defende a atuação do regulador e pede a preservação da autoridade técnica do Banco Central para evitar cenário gravoso de instabilidade.

Em conversas reservadas, banqueiros já vinham opinando que o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, acertou ao determinar a liquidação extrajudicial do Master.

A decisão do Banco Central foi alvo de questionamentos pelo ministro Jhonatan de Jesus, do Tribunal de Contas da União (TCU), que pediu esclarecimentos ao Banco Central.

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