Insatisfação no Senado com Indicação de Messias ao STF
A indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF) por Lula gerou mal-estar entre o Palácio do Planalto e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Segundo aliados, Alcolumbre não foi consultado antes da decisão e já havia demonstrado incômodo com a forma como o processo vinha sendo conduzido.
O preferido de Alcolumbre e da maioria dos senadores era o senador Rodrigo Pacheco, com quem Lula se reuniu antes de fechar o nome de Messias. A escolha de Messias, vista como um gesto de confiança pessoal do presidente e uma sinalização ao eleitorado evangélico, contraria a preferência explícita no Senado.
- A indicação de Messias aprofundou o mal-estar entre o Palácio do Planalto e o presidente do Senado.
- Alcolumbre não foi consultado antes da decisão e já havia demonstrado incômodo com a forma como o processo vinha sendo conduzido.
- A escolha de Messias contraria a preferência explícita no Senado, que era o senador Rodrigo Pacheco.
A insatisfação também foi alimentada pela atuação do líder do governo, Jaques Wagner, acusado por senadores de ter “se movimentado demais” em favor do nome de Messias. A sabatina de Messias na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) será mais sensível que o habitual, e caberá ao colegiado avaliar o indicado antes da votação final no plenário.
A recondução de Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República, aprovada por apenas 45 votos, acendeu o primeiro alerta no Planalto de que o Senado havia mudado de posição. O resultado foi tratado internamente como um gesto deliberado de descontentamento, mostrando que o ambiente político estava mais tenso e que o governo não tinha mais margem automática para aprovações.
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