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Sabesp: por que o reajuste tarifário tira um importante fator de risco para as ações

Reajuste Tarifário da Sabesp: Um Fator de Risco Reduzido

A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (ARSESP) divulgou recentemente a nota técnica com os números finais do reajuste tarifário da Sabesp, definindo a receita requerida em R$ 24,9 bilhões. Esse valor está alinhado às estimativas do Itaú BBA e representa um aumento de 6,8% nas tarifas, com implementação prevista para 1º de janeiro de 2026.

Para o Itaú BBA, essa divulgação é um importante evento de redução de risco, esperado pelo mercado, e confirma a capacidade da gestão da Sabesp de conduzir uma avaliação sólida da base de ativos regulatória e dos demais componentes. A nota técnica reduz incertezas e amplia a visibilidade sobre a nova metodologia pós-privatização, permitindo cálculos mais precisos sobre ativos, ajustes e movimentações futuras.

Análises de Mercado

As principais corretoras e bancos de investimento analisaram o reajuste tarifário da Sabesp e emitiram suas opiniões. A Ativa Investimentos destaca que o aumento reflete a inflação acumulada nos últimos 16 meses e marca o primeiro reajuste desde a privatização da companhia. O Bradesco BBI comenta que a revisão tarifária ficou praticamente em linha com suas estimativas, com receita requerida ligeiramente maior.

O Goldman Sachs avaliou que a revisão tarifária ficou abaixo da sua estimativa, mas destaca que os componentes financeiros vieram abaixo das expectativas. O Morgan Stanley aponta que, embora o primeiro ajuste tarifário tenha sido um pouco obscurecido por ajustes compensatórios pontuais, o resultado é razoável.

Recomendações de Investimento

Diante dessas análises, as principais corretoras e bancos de investimento mantiveram suas recomendações de compra para a Sabesp, com preços-alvo variados. O Itaú BBA reiterou recomendação outperform, com preço-alvo de R$ 147,10 por ação ao fim de 2026. O Bradesco BBI manteve recomendação equivalente à compra, com preço-alvo de R$ 174. O Goldman Sachs e o Morgan Stanley também mantiveram suas recomendações de compra, com preços-alvo de R$ 156 e R$ 145, respectivamente.

Em resumo, o reajuste tarifário da Sabesp representa um importante fator de risco reduzido para as ações, permitindo que os investidores tenham mais visibilidade sobre a nova metodologia pós-privatização e os cálculos mais precisos sobre ativos, ajustes e movimentações futuras.

  • O reajuste tarifário da Sabesp foi definido em 6,8%, com implementação prevista para 1º de janeiro de 2026.
  • A receita requerida foi definida em R$ 24,9 bilhões, alinhada às estimativas do Itaú BBA.
  • As principais corretoras e bancos de investimento mantiveram suas recomendações de compra para a Sabesp, com preços-alvo variados.

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