Rebalanceamento do Índice MSCI Brasil: Impactos e Alterações

A MSCI, líder global em índices de mercado, anunciou recentemente as alterações em seu índice MSCI Brasil, que entrarão em vigor em 24 de novembro. A principal mudança é a inclusão da Stone (STNE), negociada na Nasdaq, que foi adicionada devido ao aumento no número alvo de companhias.

Os analistas projetam que essa inclusão terá um impacto significativo no volume médio diário de negociações (ADTV) das ações da Stone. A XP Investimentos estima um impacto de 1,3 a 4,6 dias, enquanto o Morgan Stanley prevê um impacto de 4 dias.

• A Stone (STNE) foi incluída no índice MSCI Brasil devido ao aumento no número alvo de companhias.
• A Copel (CPLE3) não foi incluída no índice, ficando ligeiramente abaixo do limite de capitalização de mercado do free float.
• A participação das empresas brasileiras no índice MSCI Emerging Markets aumentará de 4,05% para 4,11%.

Além disso, os analistas esperam fluxos positivos para as empresas JBS (BDR: JBSS32) e Eneva (ENEV3), enquanto a NU (BDR: ROXO34) e a Vale (VALE3) podem registrar saídas de recursos. O Itaú BBA também prevê entrada de recursos nas companhias adicionadas, como Stone e Mallplaza, e em empresas que tiveram aumento de free float, como XP, Eneva e JBS.

No dia 24 de novembro, os gestores de carteiras passivas farão o rebalanceamento dos seus portfólios, e o novo índice começará a ser negociado a partir de 25 de novembro. O Itaú BBA prevê entradas de cerca de US$ 107 milhões no Brasil, US$ 62 milhões no Chile e saídas de cerca de US$ 187 milhões no México, devido à realocação passiva de fundos.

Na distribuição por países, o Brasil permanece entre os cinco maiores no índice, com 4,2% de peso, seguido de México (1,8%), Chile (0,5%), Peru (0,3%) e Colômbia (0,1%). Os países que mais ganharam peso foram a China, com alta de 35 pontos-base, Índia, com alta de 18 pontos-base, e Taiwan, que também subiu 18 pontos-base.

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