Declarações de Haddad sobre Juros e Mercado Financeiro
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou sua opinião sobre a necessidade de reduzir os juros no Brasil durante um evento em São Paulo. Ele afirmou que, se fosse o presidente do Banco Central, votaria pela queda dos juros, pois a taxa atual de 15% é insustentável com a inflação em 4,5%.
Haddad enfatizou que a política econômica do governo não recuará do objetivo de colocar ordem nas contas públicas, mas também não ignora a necessidade de ajustes na taxa de juros. Ele sugeriu que a taxa real de juros de 10% no Brasil não é razoável e pode prejudicar a economia.
Além disso, o ministro criticou um setor ideológico do mercado financeiro que, segundo ele, está torcendo contra o desempenho do governo e perdendo dinheiro com isso. Ele argumentou que esses investidores apostam errado e perdem dinheiro, mas culpam o governo em vez de assumir a responsabilidade por suas próprias decisões.
Agenda Verde e Transição Energética
A entrevista do ministro foi concedida em meio a discussões sobre economia verde e transição energética, às vésperas da COP 30. Haddad destacou a importância do Fundo Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF) para promover a preservação ambiental no país.
Ele também enfatizou as vantagens competitivas do Brasil na transição energética, graças à sua matriz energética baseada em hidroeletricidade, que é uma fonte de baixa emissão de CO2. Além disso, o ministro mencionou o potencial do álcool de cana-de-açúcar como um trunfo na transformação econômica global para conter as emissões de gases do efeito estufa.
Em resumo, as declarações de Haddad destacam a necessidade de ajustes na política econômica, especialmente em relação aos juros, e a importância de promover a agenda verde e a transição energética no Brasil.
- Redução dos juros para estimular a economia
- Importância da agenda verde e da transição energética
- Potencial do álcool de cana-de-açúcar na transformação econômica global
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