Resumo da Situação da Marcopolo
A Marcopolo, uma empresa líder no setor de transporte, enfrentou uma queda significativa em suas ações na sessão de sexta-feira, após a divulgação de sua receita no terceiro trimestre, que ficou abaixo das expectativas do mercado. A receita líquida de R$ 2,5 bilhões foi 7% menor do que a projetada pela corretora XP e pelo consenso do mercado.
A XP atribuiu a queda da rentabilidade a alguns fatores, incluindo um impacto negativo pontual da equivalência patrimonial da NFI e uma contribuição positiva relacionada ao programa Mover. No entanto, excluindo a equivalência patrimonial, a margem EBITDA ajustada ficou em 19,3%, beneficiando-se de um mix de produtos de maior valor agregado.
Análise dos Resultados
Os analistas do Itaú BBA e do Bradesco BBI compartilham da visão de que os resultados da Marcopolo podem não atender às altas expectativas do mercado. O Itaú BBA acredita que os investidores podem se concentrar na receita abaixo do esperado e na potencial desaceleração dos volumes domésticos, o que poderia levar a revisões para baixo das expectativas para 2026.
O Bradesco BBI classificou o resultado como ligeiramente negativo, uma vez que a receita ficou abaixo das suas estimativas e das estimativas de consenso. O BTG Pactual, por sua vez, destacou a margem ajustada de 19,6% no 3T25, acima das expectativas, impulsionada por exportações lucrativas e mix doméstico mais favorável.
Previsões e Recomendações
Os analistas mantiveram suas recomendações de compra e preços-alvo para a Marcopolo, com o Itaú BBA mantendo um preço-alvo de R$ 13 e o BTG Pactual mantendo um preço-alvo de R$ 12. No entanto, os investidores devem estar atentos às preocupações com a demanda e a potencial desaceleração do ciclo.
- A receita líquida da Marcopolo foi de R$ 2,5 bilhões no 3T25.
- A margem EBITDA ajustada foi de 19,3% no 3T25.
- Os analistas mantiveram suas recomendações de compra e preços-alvo para a Marcopolo.
Este conteúdo pode conter links de compra.
Fonte: link