O Aviso do Itaú BBA sobre a WEG
O Itaú BBA recentemente mudou sua perspectiva em relação à WEG, admitindo que subestimou a capacidade da empresa de se reinventar e a paciência dos investidores estrangeiros. Em um novo relatório, os analistas do BBA destacam que a história da WEG é uma de inflexão nas expectativas, citando três frentes principais: crescimento, rentabilidade e custo de capital.
O time de análise reconhece que o banco se manteve negativo por mais tempo do que deveria, extrapolando tendências de curto prazo e sem captar o momento em que os investidores estrangeiros voltaram a apostar na companhia. As ações da WEG subiram cerca de 15% nesse intervalo, um movimento que o Itaú BBA não acompanhou.
Expectativas para o Futuro
Os estrategistas do Itaú BBA afirmam que a pior fase já passou e que há espaço para melhora em 2026, com margens mais altas e tarifas menores sobre produtos exportados aos Estados Unidos. Para 2027, a projeção é de forte crescimento nos lucros, já que a capacidade de transmissão e distribuição deve dobrar.
Alguns pontos-chave que apontam para um futuro promissor incluem:
- Crescimento de 13% no mercado doméstico e 9% no exterior, desconsiderando os efeitos cambiais, para produtos de ciclo curto.
- Elevação de preços de itens vendidos nos Estados Unidos, o que deve sustentar uma aceleração do faturamento.
- Meta de alcançar crescimento de dois dígitos na receita em 2026.
Conclusão
O Itaú BBA destaca que subestimar a WEG pode sair caro, especialmente considerando o olhar do investidor estrangeiro. Com um preço-alvo de R$ 50 até o fim de 2026, representando um potencial de alta de 21%, a ação parece ter espaço para continuar se valorizando nos próximos trimestres.
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