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Corte de Benefícios Tributários: Uma Questão de Privilégios

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou sua crítica à repercussão negativa da Medida Provisória 1303/2025, que visava taxar rendimentos de aplicações financeiras e apostas esportivas para compensar a revogação do decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A medida precisava ser aprovada até a quarta-feira (8) última para não perder a eficácia, mas foi retirada da pauta da Câmara dos Deputados e, com isso, caducou.

Haddad argumentou que o corte de gastos tributários é frequentemente mal interpretado como aumento de tributo, em vez de ser visto como o fim de um privilégio. Ele enfatizou que toda atividade econômica é tributada e que a isenção de certos setores pode gerar distorções e prejudicar a sociedade como um todo.

Em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), Haddad avaliou que programas de renúncia fiscal não podem ser eternos, a não ser em casos muito específicos. Ele citou como exemplo as santas casas, que são entidades filantrópicas que não pagam determinados tributos, o que está previsto na Constituição.

Ele também destacou que a Medida Provisória 1303/2025 tem o mérito de atacar a desigualdade e corrigir a desigualdade produzida pelo próprio Estado. Haddad enfatizou que a cobrança de tributos de apostas esportivas não é um aumento de tributo, mas sim uma forma de proteger a sociedade de grupos de interesse privilegiados.

  • A Medida Provisória 1303/2025 visava taxar rendimentos de aplicações financeiras e apostas esportivas.
  • O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, argumentou que o corte de gastos tributários é o fim de um privilégio, e não um aumento de tributo.
  • A medida foi retirada da pauta da Câmara dos Deputados e caducou.

Em resumo, a discussão em torno da Medida Provisória 1303/2025 destaca a importância de uma política tributária justa e equitativa, que não beneficie apenas certos setores ou grupos de interesse. A cobrança de tributos de apostas esportivas e aplicações financeiras pode ser vista como uma forma de corrigir distorções e promover a igualdade.

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