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Ouro faz nova máxima histórica com dólar mais fraco e risco de “shutdown” nos EUA

O Ouro atinge Nova Máxima Histórica

O ouro alcançou um recorde acima de US$ 3.800 a onça, impulsionado pela queda do dólar e pela preocupação com uma possível paralisação do governo dos Estados Unidos. Esse aumento foi acompanhado por uma forte alta nos metais preciosos, com a prata subindo 2,4%, e a platina e o paládio também registrando forte valorização.

A escassez persistente no mercado e a entrada de recursos em fundos negociados em bolsa (ETFs) lastreados nos metais contribuíram para essa valorização. Além disso, a prata atingiu o nível mais alto desde 2011, superando US$ 45 a onça, e a platina avançou acima de US$ 1.600 a onça pela primeira vez desde 2013.

Fatores que Influenciaram o Aumento do Ouro

  • Queda do dólar: Um dólar mais fraco torna os metais preciosos mais baratos para a maioria dos compradores.
  • Risco de paralisação do governo dos EUA: Sem acordo sobre um projeto de gastos de curto prazo, o governo será paralisado, o que atrasaria a divulgação de dados-chave como o relatório de emprego.
  • Preocupação com a independência do banco central: Ameaças à independência do Fed podem levar a um afrouxamento monetário, tornando os metais sem rendimento mais atrativos.

Os investidores também estão avaliando as ameaças à independência do banco central, após advogados da diretora Lisa Cook pedirem à Suprema Corte que ela permaneça no cargo enquanto contesta a tentativa de Trump de demiti-la. Além disso, a escassez sem precedentes neste ano intensificou as preocupações sobre a redução dos estoques disponíveis em Londres.

Os preços do ouro caminham para encerrar o terceiro trimestre seguido de valorização, com posições em ETFs de ouro no maior nível desde 2022. Bancos como Goldman Sachs e Deutsche Bank projetam continuidade do rali. O ouro acumula alta de 45% em 2025, renovando sucessivos recordes apoiado pela demanda de bancos centrais e pela retomada dos cortes de juros do Fed.

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