Exploração de Petróleo na Margem Equatorial: Previsões e Desafios

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu a exploração de petróleo na Margem Equatorial, região que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte. Segundo ele, os primeiros resultados da perfuração devem ser conhecidos já no primeiro semestre de 2026, caso o processo de licenciamento ambiental avance no ritmo esperado.

Para o ministro, o petróleo e o gás natural serão fundamentais para financiar a transição energética e ampliar o desenvolvimento econômico e social. Estudos preliminares indicam que a Margem Equatorial pode concentrar até 10 bilhões de barris de petróleo, o que poderá acrescentar cerca de R$ 200 bilhões ao PIB do país em uma década.

Desafios e Atritos

O tema tem gerado atritos dentro da Esplanada. Silveira já cobrou mais celeridade do Ministério do Meio Ambiente e do presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, nega a existência de entraves e reforça que a análise é estritamente técnica.

A Petrobras concluiu em agosto um teste de simulação de acidente no bloco FZA-M-59, a 170 km da costa do Oiapoque (AP). O procedimento faz parte da Avaliação Pré-Operacional (APO), considerada etapa decisiva para que o Ibama avalie a viabilidade do empreendimento.

• Estudos preliminares indicam que a Margem Equatorial pode concentrar até 10 bilhões de barris de petróleo.
• Projeções da CNI estimam que, em uma década, a produção na região poderá acrescentar cerca de R$ 200 bilhões ao PIB do país.
• A licença final ainda dependerá de condicionantes adicionais, como protocolos de segurança e monitoramento da fauna marinha.

O ministro Silveira afirmou que “o papel do Ibama é avaliar a viabilidade ambiental. Projetos estratégicos são decisão de governo”. No entanto, a ministra Marina Silva reforça que a análise é estritamente técnica e que o papel do Ibama é avaliar a viabilidade ambiental.

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