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Mesmo após perda de mandato, Eduardo Bolsonaro segue elegível para disputar 2026

Perda de Mandato e Elegibilidade: O Caso de Eduardo Bolsonaro

A recente decisão da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados que resultou na perda do mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) devido ao excesso de faltas ao plenário trouxe à tona questões importantes sobre elegibilidade e direitos políticos. É fundamental entender que essa decisão não implica na perda de direitos políticos ou na inelegibilidade para as eleições de 2026.

A cassação de Eduardo Bolsonaro foi formalizada com base em critérios objetivos previstos na Constituição e no regimento da Câmara, especificamente devido ao excesso de faltas ao plenário. O deputado acumulou 59 faltas, número acima do limite permitido, especialmente considerando seu período fora do país, nos Estados Unidos. Após notificação prévia sobre o risco de perda do mandato e após o prazo de manifestação, a Mesa Diretora confirmou a cassação por via administrativa, sem necessidade de votação em plenário.

Diferenças Jurídicas e Consequências Eleitorais

É importante destacar as diferenças jurídicas e as consequências eleitorais entre o caso de Eduardo Bolsonaro e outros parlamentares recentemente cassados, como Carla Zambelli e Alexandre Ramagem. A legislação eleitoral estabelece que a inelegibilidade decorre de condenação criminal com trânsito em julgado ou de decisões judiciais específicas que determinem a perda de direitos políticos. No caso de Eduardo Bolsonaro, não há sentença penal condenatória, o que significa que a cassação por faltas não implica suspensão de direitos políticos, preservando sua condição de elegibilidade para 2026.

Em contraste, Carla Zambelli e Alexandre Ramagem foram condenados criminalmente pelo Supremo Tribunal Federal, com penas que incluem a perda do mandato e, como efeito automático, a inelegibilidade. O caso de Alexandre Ramagem, que teve o mandato cassado pela mesma razão que Eduardo Bolsonaro (excesso de faltas), ocorreu em um contexto diferente devido à sua condenação prévia por crimes ligados à tentativa de golpe de Estado, resultando em inelegibilidade.

  • A cassação de Eduardo Bolsonaro foi baseada no excesso de faltas ao plenário, um critério objetivo.
  • A legislação eleitoral não prevê inelegibilidade decorrente de cassação administrativa por faltas.
  • A decisão não afeta a elegibilidade de Eduardo Bolsonaro para as eleições de 2026.

Em resumo, a perda do mandato de Eduardo Bolsonaro devido ao excesso de faltas ao plenário não o torna inelegível para as eleições de 2026, de acordo com a legislação eleitoral vigente. As diferenças jurídicas e as consequências eleitorais entre seu caso e o de outros parlamentares cassados recentemente destacam a complexidade do sistema político e jurídico brasileiro.

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