Wall Street atinge máxima recorde após dados de inflação impulsionarem apostas de corte de juros
Os índices de Wall Street alcançaram máximas recordes na última sexta-feira, impulsionados por dados de inflação mais fracos do que o esperado, o que levou a um aumento nas apostas de cortes mais rápidos de juros pelo Federal Reserve. Além disso, o resultado positivo da Intel manteve vivo o otimismo dos investidores em relação à tecnologia de inteligência artificial.
Os preços ao consumidor nos EUA aumentaram menos do que o esperado em setembro, levando os operadores a anteciparem suas previsões de corte nos juros. Agora, eles preveem três reduções de 0,25 ponto percentual até março, em vez de abril. Essa mudança de expectativa foi vista como um sinal positivo para o mercado, indicando que o Fed pode adotar uma política monetária mais expansiva.
De acordo com Eric Gerster, diretor de investimentos da AlphaCore Wealth Advisory, “É bastante positivo (os dados) e certamente abre caminho para o Fed cortar os juros na próxima semana e leva a uma expectativa maior de pelo menos mais dois cortes (até março)”. Isso sugere que o mercado está se preparando para uma possível redução nos juros, o que pode impulsionar a economia e os mercados de ações.
No entanto, o quadro econômico ainda é incerto, com a atividade empresarial mostrando uma recuperação tímida em outubro. Além disso, a Casa Branca alertou que os dados de inflação do próximo mês podem não ser divulgados devido à paralisação do governo, que já está em seu 24º dia.
- O Dow Jones Industrial Average subiu 0,78%, para 47.101,19 pontos.
- O S&P 500 ganhou 0,79%, a 6.791,75 pontos.
- O Nasdaq Composite teve alta de 1,03%, para 23.176,92 pontos.
A Intel foi uma das principais contribuintes para o desempenho do mercado, com um salto de 4% após superar as estimativas de lucro para o terceiro trimestre. Outras empresas de tecnologia, como a AMD e a Micron Technology, também tiveram ganhos significativos, com altas de 5,7% e 3,4%, respectivamente. A Nvidia subiu 1,9%.
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