Tensão entre Venezuela e EUA: Acusações de Planejamento de Ataque
A Venezuela acusou a CIA de planejar um ataque ao contratorpedeiro USS Gravely, da Marinha dos Estados Unidos, ancorado em Trinidad e Tobago, com o objetivo de incriminar o governo de Nicolás Maduro e justificar uma ação militar de Washington. Segundo o ministro do Interior, Diosdado Cabello, quatro pessoas foram presas e acusadas de fazer parte de uma “célula criminosa” ligada à CIA.
O chanceler venezuelano, Yván Gil, notificou o governo de Trinidad e Tobago sobre o suposto plano de “bandeira falsa”, que consistiria em atacar um navio militar estadounidense e culpar a Venezuela. Essa acusação ocorre em meio a uma escalada de tensão entre Caracas e Washington, com o presidente dos EUA, Donald Trump, confirmando operações secretas da CIA na América do Sul e planejando expandir ações militares contra grupos ligados ao narcotráfico na região.
- A presença do USS Gravely, equipado com mísseis Tomahawk, em Trinidad e Tobago, representa a maior presença militar americana na área desde a invasão do Panamá, em 1989.
- A campanha militar dos EUA na região já resultou em 43 mortes, segundo o governo americano.
- A primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, rejeitou as acusações de Caracas e afirmou que não aceitará “chantagem” da Venezuela.
A tensão entre os dois países é alta, com a Venezuela alegando que a operação teria como objetivo justificar uma ação militar de Washington. Já o governo de Trinidad e Tobago declara que a presença do navio dos EUA visa “reforçar a luta contra o crime transnacional e construir resiliência por meio de capacitação e cooperação em segurança”.
A situação é complexa e envolve interesses políticos e econômicos de ambos os lados. A Venezuela busca manter sua soberania e evitar uma intervenção militar estrangeira, enquanto os EUA buscam combater o narcotráfico e a criminalidade na região. A crise entre os dois países parece longe de ser resolvida, com ambos os lados mantendo suas posições e acusações.
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