Vendas de Moradias Usadas nos EUA: Uma Análise do Mercado Imobiliário

As vendas de moradias usadas nos Estados Unidos registraram uma leve alta em novembro, com um aumento de 0,5% em relação ao mês anterior. De acordo com a Associação Nacional de Corretores de Imóveis, a taxa anual ajustada sazonalmente alcançou 4,13 milhões de unidades. No entanto, essa alta foi influenciada pela incerteza econômica e pelas taxas de hipoteca ainda elevadas, que reduziram a demanda.

Os economistas consultados pela Reuters previam que as revendas de casas aumentariam para uma taxa de 4,15 milhões de unidades, mas o resultado foi ligeiramente abaixo das expectativas. Além disso, as vendas caíram 1,0% em novembro na base anual, indicando um mercado imobiliário que está enfrentando desafios.

• A taxa da popular hipoteca fixa de 30 anos permaneceu acima de 6%, segundo dados da agência de financiamento hipotecário Freddie Mac.
• O estoque de casas existentes aumentou 7,5% em relação ao ano anterior, para 1,43 milhão de unidades em novembro.
• O preço médio das moradias usadas no mês passado aumentou 1,2% em relação a um ano atrás, para US$409.200.

Lawrence Yun, economista-chefe da associação de corretores, observou que “o crescimento dos estoques está começando a estagnar”. Além disso, a melhoria nas taxas hipotecárias está sendo parcialmente compensada por um mercado de trabalho lento, com a taxa de desemprego subindo para 4,6% em novembro, o maior nível em mais de quatro anos.

No ritmo de vendas de novembro, seriam necessários 4,2 meses para esgotar o estoque atual de imóveis existentes, ante 3,8 meses há um ano. Isso sugere que o mercado imobiliário está enfrentando desafios para absorver a oferta de casas disponíveis.

Em resumo, as vendas de moradias usadas nos EUA registraram uma leve alta em novembro, mas o mercado imobiliário ainda enfrenta desafios devido à incerteza econômica e às taxas de hipoteca elevadas. O estoque de casas existentes aumentou, e o preço médio das moradias usadas também subiu, mas o mercado de trabalho lento e a taxa de desemprego em alta são fatores que podem afetar a demanda por casas nos próximos meses.

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