Carros Autônomos: Uma Implementação Lenta
O CEO da Lyft, David Risher, expressou uma opinião surpreendente durante uma conversa no Web Summit, em Lisboa. Ele acredita que não devemos esperar ver carros autônomos amplamente utilizados tão cedo. De acordo com Risher, a tecnologia ainda não está pronta, os reguladores governamentais não estão preparados e os consumidores não gostam deles.
Essa opinião vai de encontro à ideia de que a inteligência artificial (IA) possa resolver praticamente qualquer problema futuro. No entanto, Risher acredita que a realidade vai atrapalhar a implementação dos carros autônomos. Ele mencionou que os fabricantes de carros ainda não estão totalmente prontos, a tecnologia ainda não está preparada para lidar com condições adversas como neblina, neve ou chuva forte, e as pessoas não estão necessariamente empolgadas com a ideia de carros autônomos.
Além disso, Risher apontou que a lógica econômica dos carros autônomos é menos atraente do que muitos imaginam. Embora eliminar os motoristas pareça uma oportunidade para os apps de transporte reduzirem custos, a manutenção e depreciação de uma frota de carros autônomos seria um problema significativo. Ele mencionou que os carros autônomos são muito caros, custando entre US$ 250.000 a US$ 300.000, enquanto um carro convencional pode custar entre US$ 30.000 a US$ 40.000.
Com base nisso, Risher acredita que é mais eficiente para as empresas de transporte não possuírem carros, mas sim alugá-los de motoristas individuais conforme a demanda. Ele disse que não acredita que a ideia de um motorista ser substituído por um robô seja algo muito provável, e que isso tem chance zero de acontecer em qualquer prazo razoável.
- A tecnologia de carros autônomos ainda não está pronta para lidar com condições adversas.
- Os consumidores não estão necessariamente empolgados com a ideia de carros autônomos.
- A lógica econômica dos carros autônomos é menos atraente do que muitos imaginam.
Em resumo, a implementação dos carros autônomos será lenta devido às limitações tecnológicas, à desconfiança dos consumidores e à lógica econômica. Risher acredita que os motoristas humanos continuarão a ser necessários por muitos anos.
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