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UE Reduz Cotas de Importação de Aço para Proteger Indústria Local

A Comissão Europeia propôs uma redução significativa nas cotas de importação de aço isentas de tarifas, cortando-as em quase metade, e aplicará uma taxa de 50% para remessas excedentes. Essa medida visa preservar a viabilidade da produção de aço na União Europeia, que tem operado com apenas 67% da capacidade devido ao aumento das importações e das tarifas dos Estados Unidos.

Atualmente, o aço da UE é protegido por salvaguardas que limitam as importações de 26 tipos de aço, com tarifas de 25% acima desses limites. No entanto, essas salvaguardas têm aumentado constantemente a cada ano, apesar do declínio da demanda, e devem expirar em meados de 2026, de acordo com as regras da Organização Mundial do Comércio.

As novas medidas propostas pela Comissão Europeia incluem um volume de importação isento de tarifas de 18,3 toneladas métricas por ano, uma redução de 47% em relação às cotas de 2024. Além disso, a taxa para remessas excedentes será duplicada para 50%, alinhando-se com as políticas do Canadá e dos Estados Unidos.

As medidas também exigirão que os importadores apresentem provas da origem do aço, o que pode ajudar a reduzir a importação de aço de baixa qualidade e proteger a indústria local. De acordo com Axel Eggert, diretor geral da associação siderúrgica europeia Eurofer, as medidas reduziriam as importações a uma participação de mercado de 15% e seriam um passo vital para o setor, podendo salvar centenas de milhares de empregos.

• A Comissão Europeia propôs a redução das cotas de importação de aço isentas de tarifas em quase metade.
• A taxa para remessas excedentes será duplicada para 50%.
• As medidas visam preservar a viabilidade da produção de aço na União Europeia.
• As novas regras exigirão que os importadores apresentem provas da origem do aço.

O Reino Unido, um dos principais exportadores de aço para a UE, expressou preocupação com as medidas e está pressionando Bruxelas para obter esclarecimentos urgentes. A Comissão Europeia também precisará entrar em negociações com os parceiros da Organização Mundial do Comércio, o que pode resultar em alocações livres de tarifas para alguns países.

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