UE busca reduzir dependência de terras raras da China
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que a União Europeia está desenvolvendo um plano para diminuir sua dependência das terras raras importadas da China. Essa decisão surge após a China impor novas restrições à exportação desses minerais, que são fundamentais para vários setores, incluindo o automotivo, eletrônico e de defesa.
As terras raras são um grupo de 17 elementos químicos que desempenham um papel crucial na fabricação de uma ampla gama de produtos, desde componentes eletrônicos até sistemas de defesa. A China é o maior produtor mundial desses minerais, e a UE é um dos principais importadores.
A dependência da UE em relação às terras raras da China tornou-se uma questão de segurança e estratégia, especialmente considerando as tensões comerciais e geopolíticas entre a UE e a China. O plano da UE visa diversificar suas fontes de suprimento e reduzir sua vulnerabilidade a possíveis interrupções na cadeia de fornecimento.
- Desenvolver parcerias com outros países produtores de terras raras;
- Incentivar a produção de terras raras dentro da UE;
- Investir em tecnologias que permitam a reciclagem e reutilização de terras raras.
Essas medidas visam não apenas reduzir a dependência da UE em relação à China, mas também promover a segurança do fornecimento e a competitividade da indústria europeia. Além disso, a UE busca garantir que a produção e o comércio de terras raras sejam realizados de forma sustentável e responsável, respeitando os padrões ambientais e sociais.
A implementação desse plano é um desafio complexo, mas necessário, para a UE. A redução da dependência de terras raras da China é um passo importante para a segurança e a autonomia da UE, e também contribuirá para a promoção de práticas sustentáveis e responsáveis no setor.
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