Trump Minimiza Risco de Conflito sobre Taiwan nas Negociações com a China

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou otimismo em relação a um acordo comercial justo com a China, minimizando os riscos de um confronto sobre a questão de Taiwan. Em declarações à imprensa, Trump sugeriu que a China não tem planos de invadir Taiwan, mas admitiu que o assunto provavelmente será discutido em uma reunião planejada com o presidente chinês, Xi Jinping, durante uma conferência econômica na Coreia do Sul.

As tensões comerciais entre os EUA e a China, as duas maiores economias do mundo, continuam sem solução. As disputas sobre tarifas, tecnologia e acesso ao mercado permanecem, e os comentários de Trump sobre Taiwan refletem uma das questões mais sensíveis nas relações entre os dois países. A China tem pressionado repetidamente os EUA para alterar a linguagem utilizada ao discutir sua posição sobre a independência de Taiwan.

Posições Divergentes

Enquanto Trump parece otimista em relação a um acordo, o representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, adotou uma linha mais dura, alertando que os EUA responderão a ações de “coerção econômica” por parte da China. Greer mencionou a ameaça às unidades da construtora naval Hanwha Ocean ligadas aos EUA, que poderia afetar os planos de cooperação na construção naval entre a Coreia do Sul e os EUA.

Trump, por outro lado, prometeu acelerar as entregas de submarinos nucleares para a Austrália e expressou confiança na força do Exército dos EUA. Ele acredita que um acordo comercial forte pode ser alcançado, beneficiando ambos os países.

• A China não quer invadir Taiwan, segundo Trump.
• As tensões comerciais entre os EUA e a China permanecem.
• O representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, alertou sobre a “coerção econômica” da China.

Os comentários de Trump e as declarações de Greer refletem as complexidades das relações entre os EUA e a China, com questões como a independência de Taiwan e a coerção econômica no centro das negociações. A reunião entre Trump e Xi Jinping na Coreia do Sul pode ser um momento crucial para definir o rumo das relações comerciais entre as duas potências.

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