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Trump deve ligar Tylenol ao autismo sem respaldo científico, diz Washington Post

Trump e o Tylenol: Uma Ligação sem Respaldo Científico

O governo Trump está planejando anunciar uma ligação entre o princípio ativo do Tylenol e o autismo, segundo informações do Washington Post. Essa orientação sugere que mulheres grávidas evitem o uso do medicamento, a não ser em caso de febre. No entanto, a empresa fabricante do Tylenol, Kenvue, afirma que “evidências científicas independentes e sólidas” mostram que o uso de paracetamol não causa autismo.

A Kenvue expressou sua discordância com qualquer sugestão em contrário e está preocupada com o risco que isso representa para gestantes. A empresa destaca que mais de uma década de pesquisas rigorosas, endossadas por profissionais médicos de referência e autoridades regulatórias globais, confirma que não há evidência confiável ligando o paracetamol ao autismo.

  • As ações da Kenvue caíram 4,6% no pré-mercado após a notícia.
  • No acumulado do ano, o papel recua 14%.
  • O governo Trump também deve promover outro medicamento, o leucovorina, como potencial tratamento para o autismo.

O presidente Donald Trump prometeu realizar “uma das coletivas de imprensa mais importantes” de sua carreira sobre o tema, afirmando que “encontramos uma resposta para o autismo”. No entanto, estudos recentes não encontraram aumento no risco de autismo em filhos de mães que tomaram paracetamol durante a gravidez.

Um estudo publicado em 2024, que analisou registros de quase 2,5 milhões de irmãos nascidos na Suécia entre 1995 e 2019, não encontrou aumento no risco de autismo em filhos de mães que tomaram paracetamol durante a gravidez. Além disso, uma juíza rejeitou as provas científicas apresentadas em processos que alegavam que a exposição pré-natal ao Tylenol vendido sem prescrição teria causado autismo.

É importante notar que a falta de respaldo científico para essa ligação pode ter implicações significativas para as mulheres grávidas e para a comunidade médica. É fundamental que as decisões sejam baseadas em evidências científicas sólidas e não em especulações ou teorias não comprovadas.

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