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Exportação de Soja do Brasil deve Bater Recorde Anual
O Brasil está prestes a bater seu recorde de exportação de soja em 2025, com dois meses de antecedência. De acordo com dados divulgados pela Anec, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais, o line-up de navios indica 7,1 milhões de toneladas de soja a serem embarcadas em outubro.
Essa quantidade representa um crescimento de 60% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando as vendas foram de 4,4 milhões de toneladas. Com isso, as exportações da oleaginosa devem chegar a 102,2 milhões de toneladas, ultrapassando o recorde anterior anual de 101,3 milhões de toneladas de soja durante os 12 meses de 2023.
A previsão para novembro e dezembro é de envios de mais 8 milhões de toneladas, aproximando o total estimado no ano de 110 milhões de toneladas, o provável novo recorde. A diferença será grande com relação ao saldo de 2024, de 97,3 milhões de toneladas, afetado pela quebra da safra por problemas climáticos.
Impacto da China na Exportação de Soja
A Anec creditou o aumento nos volumes às compras da China. Só em setembro, o país asiático importou 6,5 milhões de toneladas de soja do Brasil, um volume que representa 93% do total. A China deixou de comprar a soja dos Estados Unidos em maio, em retaliação às tarifas e restrições comerciais impostas pelos americanos sobre os produtos chineses.
Por isso, o line-up continua aquecido no último trimestre do ano — período em que normalmente os chineses são atendidos pelos produtores norte-americanos. Estes, aliás, estão começando a colher nova safra sem o principal cliente. A expectativa, no mercado norte-americano, é de que a paralisação do comércio entre Estados Unidos e China resulte em uma crise de armazenamento por lá.
Os principais motivos para o aumento da exportação de soja do Brasil são:
- Aumento da demanda da China
- Paralisação do comércio entre Estados Unidos e China
- Crescimento da produção de soja no Brasil
Em resumo, a exportação de soja do Brasil deve bater recorde anual em 2025, impulsionada pela demanda da China e pela paralisação do comércio entre Estados Unidos e China.
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