Tesouro Nacional apresenta superávit primário em novembro
O Tesouro Nacional, incluindo o Banco Central, registrou um superávit primário de R$ 1,114 bilhão em novembro. Essa informação foi divulgada pelo órgão na última segunda-feira, 29. No acumulado de 2025, o superávit primário nas contas do Tesouro Nacional é de R$ 244,452 bilhões.
Já o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) apresentou um déficit primário de R$ 21,286 bilhões em novembro. No acumulado de 2025, o resultado do INSS é negativo em R$ 328,275 bilhões. Isso destaca a importância de uma gestão eficaz das finanças públicas para garantir a sustentabilidade dos programas sociais.
Em relação ao Banco Central, houve um déficit de R$ 239,4 milhões em novembro. No acumulado de 2025, a autarquia tem um déficit de R$ 914,4 milhões. Esses dados são relevantes para a compreensão do desempenho econômico do país e da gestão das finanças públicas.
Outro indicador importante é a receita líquida ajustada (RLA), que serve para definir o limite anual de despesas no Orçamento da União. A RLA fechou novembro em 4,63%. Esse indicador é fundamental para garantir uma base confiável e perene para o crescimento das despesas, considerando apenas o recolhimento de tributos que são mais aderentes à evolução da atividade econômica.
Alguns pontos-chave sobre a RLA incluem:
- A RLA é usada para calcular o limite de crescimento real das despesas para o Orçamento.
- O período considerado para o cálculo da RLA compreende de julho do ano anterior a junho do ano corrente.
- Para o Orçamento de 2026, a RLA cresceu 6,37% entre julho de 2024 e junho de 2025, resultando no limite de avanço das despesas de 2,50%, conforme estipulado pelo arcabouço fiscal.
Em resumo, o superávit primário do Tesouro Nacional em novembro e a gestão das finanças públicas são fundamentais para a sustentabilidade econômica do país. A RLA é um indicador importante para garantir uma base confiável para o crescimento das despesas.
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