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Taxas de juros curtas sobem e longas caem em meio a comentários de diretores do BC

Taxas de Juros: Comportamento Divergente em Meio a Comentários do Banco Central

As taxas de juros dos títulos com prazos mais curtos fecharam em alta na quarta-feira, enquanto as taxas longas tiveram quedas significativas. Esse movimento ocorreu após diretores do Banco Central reiterarem que a taxa Selic permanecerá estável por um “período bastante prolongado”. Essa sinalização influenciou diretamente o mercado, com as taxas curtas subindo e as taxas longas caindo.

No exterior, os rendimentos dos títulos do Tesouro americano (Treasuries) também apresentaram altas durante a tarde, refletindo um maior apetite dos investidores por ativos de risco, como ações. A queda do dólar em relação ao real também contribuiu para esse cenário, tornando os ativos de risco mais atraentes.

  • A taxa do DI para janeiro de 2027 fechou em 14,03%, uma alta de 4 pontos-base em relação à sessão anterior.
  • Já o contrato para janeiro de 2035 apresentou uma taxa de 13,69%, com uma queda de 10 pontos-base.

Os comentários do diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, foram cruciais para definir o movimento das taxas. David afirmou que os dados atuais não são suficientes para indicar por quanto tempo a Selic permanecerá em 15% ao ano, reforçando que o Banco Central está preparado para “corrigir” a taxa se necessário.

Essa postura firme do Banco Central foi reiterada pelo diretor de Assuntos Internacionais, Paulo Picchetti, que destacou o compromisso da instituição em perseguir a meta de inflação de 3% e ajustar os juros conforme necessário. No fechamento da sessão, a probabilidade de manutenção da taxa básica Selic em 15% ao ano na próxima reunião do Copom foi precificada em 97%.

Em resumo, o mercado de taxas de juros apresentou um comportamento divergente, com taxas curtas subindo e taxas longas caindo, influenciadas pelos comentários dos diretores do Banco Central e pelo apetite dos investidores por ativos de risco. A postura firme do Banco Central em relação à política monetária e ao controle da inflação continua a ser o fator determinante para o movimento das taxas de juros.

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