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Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete recorde de mínima

Taxa de Desemprego no Brasil

A taxa de desocupação no Brasil atingiu um novo recorde de mínima, ficando em 5,6% no trimestre encerrado em agosto, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado é um reflexo do mercado de trabalho aquecido, com um aumento significativo no número de empregos formais e uma redução na taxa de desocupação.

Os dados mostram que o número de pessoas desocupadas diminuiu para 6,1 milhões, o menor contingente da série histórica, representando uma redução de 605 mil pessoas em relação ao trimestre móvel anterior. Além disso, o número de ocupados alcançou 102,4 milhões, e o nível de ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, mantendo-se no nível mais alto da série histórica.

Setores que Contribuíram para a Redução da Desocupação

De acordo com o analista da pesquisa William Kratochwill, a queda na desocupação pode ser atribuída, em parte, ao setor de educação pública, que realizou contratações ao longo do primeiro semestre. Além disso, o setor de trabalho doméstico apresentou uma redução de ocupados, o que pode ser um reflexo do mercado de trabalho aquecido, com as pessoas migrando para outros tipos de serviço.

Os setores que mais contribuíram para a redução da desocupação incluem:

  • Educação pública: com contratações ao longo do primeiro semestre.
  • Setor de trabalho doméstico: com uma redução de ocupados, possivelmente devido à migração para outros tipos de serviço.

Mercado de Trabalho e Renda

A pesquisa do IBGE também apontou que a taxa de informalidade, que é a proporção de trabalhadores informais na população ocupada, ficou em 38%, acima dos 37,8% do trimestre móvel anterior. Isso pode ser explicado pelo crescimento do trabalho por conta própria sem CNPJ, que alcançou 19,1 milhões de pessoas.

O rendimento médio do trabalhador ficou em R$ 3.488, estável em relação ao trimestre anterior, e apresentou uma alta real de 3,3% em relação ao mesmo período do ano passado. A massa de rendimento, que é o total que os trabalhadores recebem, alcançou R$ 352,6 bilhões, com uma alta de 1,4% em relação ao trimestre até maio e de 5,4% em relação ao mesmo trimestre de 2024.

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