Privatizações em São Paulo: Tarcísio de Freitas Defende Parcerias Público-Privadas
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, defendeu enfaticamente o programa de privatizações do estado, especialmente a venda da Sabesp, durante um evento do UBS. Ele criticou a resistência às privatizações, afirmando que ela vem de “uma turma que está na idade da pedra”.
Tarcísio destacou que o estado já extinguiu, liquidou ou privatizou oito estatais dentro de um programa que considera “bem-sucedido”, ao lado de concessões e projetos modelados para atrair capital privado. A venda da Sabesp representa uma “revolução no saneamento”, feita a partir de um modelo que “foi premiado nos Estados Unidos e no Reino Unido”.
Ele citou que os resultados do primeiro ano de operação privada já são perceptíveis, com a “mancha de poluição do Tietê encolhendo 34 quilômetros em um ano” e “um milhão de clientes” tendo ligação e tratamento de esgoto até o fim de 2024. Além disso, mencionou casos como o de Guarulhos, que tratava “2% do seu esgoto” e deve chegar ao fim do ano tratando 45%, com previsão de alcançar 78% em 2025 e universalização em 2029.
Entre os principais pontos destacados por Tarcísio, estão:
- A privatização da Sabesp como uma “revolução no saneamento”;
- A redução da “mancha de poluição do Tietê” em 34 quilômetros em um ano;
- O tratamento de esgoto para um milhão de clientes até o fim de 2024;
- A melhoria no tratamento de esgoto em cidades como Guarulhos.
Tarcísio também destacou avanços regulatórios, dizendo que São Paulo tem hoje “as melhores agências reguladoras do Brasil”, blindadas contra interferência política e mais preparadas tecnicamente. Ele defendeu a agenda de ajustes, mencionando a revisão de benefícios tributários como parte da estratégia de elevar a capacidade de investimento do estado.
Ele afirmou que o governo reduziu gastos, reorganizou carreiras, digitalizou serviços e adotou medidas que elevaram a eficiência administrativa. Segundo ele, o conjunto dessas ações ampliou o espaço fiscal para investimentos entre 11% e 14% da receita corrente líquida em 2026.
Por fim, Tarcísio fez uma crítica indireta a quem atribui os problemas das estatais a missões supostamente sociais, argumentando que gestão eficiente e disciplina fiscal são mais determinantes para a qualidade do serviço público.
Este conteúdo pode conter links de compra.
Fonte: link