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Aumento de Mortes e Casos Confirmados por Intoxicação por Metanol em São Paulo
O Estado de São Paulo registrou um aumento significativo no número de mortes confirmadas por intoxicação por metanol, além de um crescimento na quantidade de casos positivos para o uso da substância. De acordo com um novo balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Estado registra três óbitos e 18 confirmações de contaminação por metanol, o que representa um aumento em relação ao levantamento anterior.
Os dados apontam que há 176 casos no total, com 158 em investigação, incluindo sete óbitos que estão em análise. Além disso, 38 ocorrências foram descartadas após os exames não apontarem contaminação por metanol, e outras 35 começaram a ser investigadas. A terceira morte no Estado é a de Bruna de Souza Araújo, de 30 anos, que estava internada em um hospital municipal de São Bernardo do Campo desde o final do mês passado.
As amostras de sangue e urina coletadas em casos suspeitos estão sendo analisadas pelo Laboratório de Toxicologia Analítica Forense (Latof), do Departamento de Química da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto. O método usado para a análise e identificação do metanol nas amostras pode levar até uma hora. Para o tratamento dos pacientes, a SES informa que disponibilizou 2 mil novas ampolas de álcool etílico absoluto, utilizadas na desintoxicação.
Em relação às ações de repressão, 42 pessoas foram presas em São Paulo em operações contra esquemas de adulteração de bebidas desde o início do ano. Desse total, 21 foram detidas nesta semana. Além disso, 11 estabelecimentos foram interditados sob suspeita de comercializar bebidas adulteradas, sendo sete na capital. Um deles foi desinterditado parcialmente pela Justiça e pela Vigilância Sanitária do Município, mas continua proibido de vender destilados.
Algumas das principais ações tomadas incluem:
- Apreensão de 103 mil vasilhames de destilados vazios em um galpão clandestino na Vila Formosa, na zona leste da capital;
- Autuação de dois homens que funcionavam como uma “empresa de recicláveis” que vendia garrafas vazias para terceiros;
- Investigação das ocorrências e dos estabelecimentos interditados para determinar a origem e a extensão da adulteração de bebidas.
Essas ações demonstram a seriedade com que as autoridades estão lidando com a crise do metanol em São Paulo, e é fundamental que a população esteja informada e tome as precauções necessárias para evitar a exposição a essa substância perigosa.
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