bukib
0 bukibs
Columbus, Ohio
Hora local: 13:38
Temperatura: 15.2°C
Probabilidade de chuva: 0%

Soja do Brasil seria competitiva mesmo sem tarifas da China para EUA, dizem analistas

Soja do Brasil: Competitividade sem Tarifas da China para EUA

A soja brasileira está mais barata que a norte-americana, mesmo com a redução da tarifa anunciada por Pequim, e seria competitiva mesmo sem a taxa chinesa remanescente de 13% para o produto dos Estados Unidos, de acordo com analistas.

Essa situação ocorre em plena entressafra no Brasil, após o país ter consumido e exportado grande parte de sua safra recorde de 2025. A China, maior importador global, foi destino de 79,9% de todas as exportações de soja do Brasil de janeiro a outubro, uma máxima que supera até mesmo o índice de 2019.

Os especialistas destacam que a competitividade do Brasil frente ao seu principal concorrente, os EUA, é ressaltada, especialmente em meio a disputas comerciais com a China. Nos últimos três meses, com os EUA fora do mercado chinês devido às tarifas mais altas, 88% a 94% do total exportado de soja pelo Brasil foi para o país asiático.

  • A soja brasileira está cotada em US$29,10 por saca de 60 kg, enquanto a norte-americana vale US$30,70/saca, de acordo com a Barchart.
  • As projeções são de um novo recorde para a produção brasileira de soja em 2026, superando a máxima histórica de pouco mais de 170 milhões de toneladas em 2025.
  • Os prêmios para a soja nos portos do Brasil recuaram valores proporcionais, mantendo a competitividade brasileira.

Os analistas ouvidos pela Reuters comentaram que, embora o preço na bolsa de referência de Chicago tenha subido com o anúncio do acordo entre China e EUA, os prêmios para a soja nos portos do Brasil recuaram valores proporcionais, mantendo a competitividade brasileira.

Para Luiz Fernando Roque, coordenador de Inteligência de Mercado na Hedgepoint Global Markets, o acordo que reduziu a tarifa para o produto dos EUA é positivo para o mercado em geral, na medida em que reduz incertezas, e também favorece o Brasil.

Os especialistas concordam que a soja brasileira vai continuar competitiva, embora os EUA possam atender parte da demanda chinesa entre novembro e janeiro, antes da entrada da nova safra no Brasil.

Em resumo, a soja do Brasil seria competitiva mesmo sem as tarifas da China para os EUA, devido à sua maior eficiência e menor custo de produção.

Este conteúdo pode conter links de compra.

Fonte: link