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Smart Fit e Weg na lista: as ações mais indicadas para investir em setembro

Após um mês marcado pela implementação das tarifas americanas e recorde de fechamento, o Ibovespa entra em setembro com os cortes de juros nos Estados Unidos em pauta. O mercado espera que o afrouxamento monetário comece já no próximo dia 17, segundo a ferramenta de monitoramento do CME Group, o que deve impactar o mercado brasileiro de ações. 

Para repetir – ou até superar – o bom desempenho de agosto, as corretoras indicaram ações de setores defensivos, como o financeiro e de óleo e gás, para investir em setembro, mas também acrescentaram papéis da construção civil, saúde e varejo – considerados sensíveis aos juros – na lista dos favoritos para o mês. 

Todo mês, o InfoMoney compila as carteiras das principais corretoras do País para mostrar as cinco ações mais recomendadas. Em caso de empate – como aconteceu em setembro –, a lista pode ser maior. 

Veja a lista das ações mais recomendadas para investir em setembro, seus retornos mensais e anuais e o que fez os especialistas as indicarem: 

Ação Nº de recomendações Retorno em agosto Retorno em 12 meses
Itaú (ITUB4) 5 12,34% 29,97%
Vale (VALE3) 4 4,91% 1,67%
Cyrela (CYRE3) 4 14,12% 32,14%
Petrobras (PETR4) 3 -1,96% -7,96%
Prio (PRIO3) 3 -9,77% -18,96%
Smart Fit (SMFT3) 3 17,41% 12,38%
Direcional (DIRR3) 3 19,21% 76,98%
Rede D’Or (RDOR3) 3 20,63% 24,18%
Weg (WEG3) 3 2,95% -28,41%
Fontes: Ativa Investimentos, Ágora, BB Investimentos, BTG Pactual, Empiricus, Genial, Santander, Terra Investimentos, XP Investimentos e Economatica

Itaú (ITUB4)

O banco apresentou um 2T25 “sólido e consistente”, segundo a XP, que aumentou a posição do Itaú de 10% para 12,25% da sua carteira Top Ações em setembro. No último dia 5, o banco anunciou lucro líquido recorrente gerencial de R$ 11,5 bilhões, um crescimento de 14,3% ante o mesmo período de 2024. 

VALE (VALE3)

A Terra Investimentos enxerga valuation “descontado, sugerindo um potencial significativo de valorização” para o papel. A recomendação de compra é baseada na percepção de resiliência da Vale, que vem apresentando números alinhados com as expectativas do mercado, mesmo diante da desaceleração da economia chinesa, destaca a corretora. 

Cyrela (CYRE3)

“Acreditamos que o desempenho das ações continuará sendo impulsionado pelo fechamento da curva de juros. Além disso, mantemos uma visão construtiva sobre o case”, escrevem os estrategistas da XP para justificar a inclusão da ação na carteira Top Ações em setembro. 

Petrobras (PETR4)

Apesar de projetar manutenção da volatilidade do petróleo no segundo semestre e reconhecer que eventuais aquisições poderiam limitar o espaço para dividendos da Petrobras, a Ágora Investimentos diz que “as expectativas pelo aumento de produção ao longo dos próximos anos e seu valuation atrativo ainda deixam a tese de investimentos da Petrobras interessante”. 

Prio (PRIO3)

A aquisição do Campo de Peregrino é destacada pela Terra por adicionar 60 mil barris por dia na capacidade de produção da companhia.  “Com múltiplos atrativos e geração de valor consistente, a Prio oferece excelente oportunidade de valorização”, diz a corretora.

Smart Fit (SMFT3)

A rede é avaliada pelo BTG Pactual como uma de suas principais teses de investimento no varejo da América Latina. O banco diz que a tese é baseada na escala “incomparável em toda a região”, números de alto retorno com “margens em melhoria por meio da alavancagem operacional” e exposição a um mercado “fragmentado, com espaço para consolidação”. Os analistas dizem que a empresa é “uma história única de crescimento de longa duração no setor de consumo da América Latina”. 

Direcional (DIRR3)

A queda dos juros ou do prêmio de risco de ações no Brasil deve impulsionar uma reavaliação das ações da construtora, avalia a Ágora. “Estimamos um dividend yield (retorno com dividendos) de dois dígitos para DIRR3, o que oferece uma interessante combinação de carrego em um setor que tipicamente se beneficia de um ciclo de afrouxamento monetário”, destaca a corretora. 

Rede D’Or (RDOR3)

A XP destaca o “forte posicionamento” da companhia no setor de saúde, sinalização positiva da retomada dos hospitais e “momento positivo” de resultados das operações da SulAmérica para recomendar a ação da Rede D’Or. 

Weg (WEGE3)

A ação tem um perfil defensivo entre os papéis de empresas brasileiras por ter mais de 50% das receitas em moeda forte, destaca o Santander. O banco ainda vê o avanço da Inteligência Artificial ajudando a companhia ao impulsionar a demanda por geração, transmissão, distribuição e armazenamento de energia, onde a Weg tem um “mix de receita mais lucrativo”. Os analistas dizem que “apesar das adversidades de curto prazo, as perspectivas de longo prazo permanecem sólidas para a Weg”. 

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