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Shoppings, escritórios e logística: o raio-x da Vinci em meio à consolidação dos FIIs

Shoppings, Escritórios e Logística: O Raio-X da Vinci em Meio à Consolidação dos FIIs

O mercado de fundos imobiliários está passando por um momento de consolidação e cautela. A Vinci, uma das principais gestoras de fundos imobiliários do país, tem trabalhado para manter a estabilidade e o crescimento de seus principais veículos. Os co-heads de Real Estate, Ilan Nigri e Rodrigo Coelho, detalharam como os fundos da Vinci vêm enfrentando o cenário de juros altos, liquidez restrita e descontos relevantes em Bolsa.

No VISC11 (Vinci Shopping Centers), o fundo voltado a shoppings, a estratégia tem sido preservar o resultado acumulado e reforçar a diversificação. O fundo gerou R$ 0,86 por cota e distribuiu R$ 0,81 nos últimos 12 meses até julho, o que permitiu acumular R$ 0,98 por cota em resultado não distribuído. A aquisição de 25% adicionais do Shopping Paralela, em Salvador, trouxe um cap rate de 10,1% e reforçou o caixa do fundo.

Os números operacionais também reforçam o tom positivo: o NOI (Receita Operacional Líquida) por metro quadrado cresceu entre 7% e 8% no comparativo anual, enquanto as vendas avançaram de 5% a 6%. O caixa projetado de R$ 230 milhões garantem tranquilidade até 2027, e a expectativa é que a queda dos juros reabra espaço para novas emissões e um salto nos rendimentos.

Outros fundos da Vinci, como o VINO11 (Vinci Offices) e o VIUR11 (Vinci Imóveis Urbanos), também têm apresentado desempenho sólido. O VINO11 tem um contrato atípico de 15 anos firmado com a Globo, que sustenta o fluxo de caixa do fundo. Já o VIUR11, voltado a imóveis educacionais, negocia em Bolsa com desconto de quase 50% sobre o valor patrimonial, apesar da previsibilidade contratual.

O VILG11 (Vinci Logistica), com foco em logística, surfa o bom momento do setor, com 98% a 99% de ocupação e revisão de aluguel para cima. Com R$ 60 milhões em caixa até 2027 e movimentações de reciclagem, o fundo se mantém equacionado.

Os gestores da Vinci veem espaço para fusões e aquisições na indústria, mas não pretendem assumir papel ativista. “Se fizermos algum movimento inorgânico, será por negociação entre as partes, nunca por imposição”, conclui Nigri.

  • VISC11: R$ 0,86 por cota gerado nos últimos 12 meses até julho
  • VINO11: contrato atípico de 15 anos firmado com a Globo
  • VIUR11: desconto de quase 50% sobre o valor patrimonial
  • VILG11: 98% a 99% de ocupação e revisão de aluguel para cima

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