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Sem caixa para fechar o ano, Eletronuclear pede socorro de R$ 1,4 bi a União

Crise Financeira na Eletronuclear

A Eletronuclear, estatal responsável pelas usinas nucleares de Angra, está enfrentando uma crise financeira e pediu um socorro de R$ 1,4 bilhão ao governo federal para fechar as contas até o fim deste ano. O pedido foi feito por meio de um ofício enviado ao Ministério de Minas e Energia pela ENBPar, holding criada pelo governo para manter sob o controle da União a operação de usinas nucleares no processo de privatização da Eletobras.

A direção da Eletronuclear alerta para o “risco de colapso operacional e financeiro” já a partir de novembro deste ano, devido às necessidades simultâneas de financiamento para o programa de extensão de vida útil (LTO) de Angra 1 e para a manutenção de Angra 3, que ainda não têm fonte definida. Isso projetaria o exaurimento do caixa da Companhia em novembro de 2025.

Os principais motivos do pedido de socorro incluem:

  • Necessidade de financiamento para o programa de extensão de vida útil (LTO) de Angra 1;
  • Manutenção de Angra 3, que ainda não tem fonte definida;
  • Pagamento de dívidas de curto prazo contraídas com o Banco ABC e o BTG, no montante de aproximadamente R$ 570 milhões, com vencimento em dezembro de 2025.

A Eletronuclear é controlada pela União porque só o governo pode administrar unidades de geração de energia nuclear. A companhia esperava pagar a fatura com a emissão de R$ 2,4 bilhões em debêntures subscritas pela então Eletrobras, mas a operação ainda não saiu do papel. A equipe econômica resiste em por dinheiro público nas estatais, o que pode tornar a Eletronuclear dependente do Tesouro Nacional para pagar despesas de pessoal e custeio.

A situação da Eletronuclear é semelhante à dos Correios, que também passam por uma crise financeira e buscam um empréstimo de R$ 20 bilhões. O governo busca saídas para essas estatais, mas a resistência em por dinheiro público nas empresas pode agravar a crise.

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