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Seis razões para a COP30 em Belém dar muito certo — ou muito errado
A COP30, que será realizada em Belém, Brasil, é uma oportunidade crucial para os países discutirem e agirem contra as mudanças climáticas. Com a presença de quase 200 países, a cúpula tem o potencial de ser um marco importante na luta contra o aquecimento global.
No entanto, há intensa discussão sobre qual deve ser o principal resultado da COP30. Diferentemente das duas edições anteriores, não há um grande resultado de destaque definido. O Brasil disse que quer passar da negociação para a implementação das metas, mas isso está longe de ser simples em um momento em que os EUA estão se retirando do Acordo de Paris e há guerras na Ucrânia e Gaza.
Aqui estão seis razões pelas quais a COP30 pode dar muito certo ou muito errado:
- NDC 3.0: Os países foram obrigados a apresentar sua terceira rodada de compromissos climáticos sob o acordo de Paris. Mais da metade das partes do Acordo de Paris já enviaram suas novas NDCs, mas muitos grandes emissores ainda não o fizeram.
- Atenção à lacuna: A cúpula pode ser uma oportunidade para os países abordarem a lacuna de temperatura para 1,5°C e solidificarem compromissos existentes, como a transição para longe dos combustíveis fósseis.
- Roteiro financeiro: Países desenvolvidos prometeram entregar US$ 300 bilhões em financiamento climático para nações em desenvolvimento e pequenos estados insulares até 2035. A COP30 pode ser uma oportunidade para revelar respostas concretas para mobilizar as quantias significativas de dinheiro necessárias.
- Meta de adaptação: A adaptação às mudanças climáticas será o foco principal da cúpula para aqueles na linha de frente dos eventos climáticos extremos.
- Acordos paralelos: A cúpula pode trazer novas ideias inovadoras e mobilizar coalizões de países para trabalhar juntos em questões como ampliar a energia renovável ou melhorar técnicas agrícolas.
- Mantendo o multilateralismo vivo: A COP30 pode ser uma oportunidade para provar que o show diplomático ainda está em andamento após os EUA abandonar o processo.
Em resumo, a COP30 em Belém tem o potencial de ser um marco importante na luta contra as mudanças climáticas, mas também há desafios significativos a serem superados. A sucesso ou fracasso da cúpula será o legado climático definidor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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