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Saiba quem é Doca, principal alvo das polícias do Rio em megaoperação

Quem é Doca, o principal alvo da megaoperação policial no Rio?

Edgard Alves de Andrade, conhecido como Doca ou Urso, é um dos principais líderes do Comando Vermelho (CV) e está foragido da Justiça. Ele é apontado como um dos integrantes da cúpula do CV e é investigado por mais de cem homicídios, incluindo execuções de crianças e desaparecimentos de moradores.

Doca é considerado o principal líder do CV no Complexo da Penha e em comunidades como Gardênia Azul e César Maia, na Zona Sudoeste, e Juramento, na Zona Norte. Ele é suspeito de ter ordenado ações de traficantes na Gardênia e em Rio das Pedras, e é procurado pela polícia desde que três médicos foram executados em um quiosque na Barra da Tijuca, em outubro de 2023.

Crimes e investigações

Doca já foi um dos alvos da operação Buzz Bomb, deflagrada em setembro do ano passado, pela Polícia Federal para reprimir o uso de drones lançadores de granadas, operados por pessoas ligadas ao CV. Contra ele há mais de 20 mandados de prisão expedidos pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).

Ele foi denunciado pelos crimes de organização criminosa e posse de material explosivo, cujas penas somadas podem chegar até 14 anos de prisão, em caso de condenação. Além disso, o Disque Denúncia divulgou um cartaz oferecendo recompensa de R$ 100 mil pela captura de Doca.

Megaoperação policial

Uma megaoperação das polícias Civil e Militar nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio, deixou quatro policiais mortos e oito agentes feridos, na manhã desta terça-feira. De acordo com a Polícia Civil, 60 suspeitos foram mortos, dois deles da Bahia. Quatro moradores também foram atingidos.

O objetivo da ação é cumprir mandados de prisão contra integrantes do Comando Vermelho (CV), 30 deles de fora do Rio, escondidos nos dois conjuntos de favelas, identificados pela investigação como bases do projeto de expansão territorial do CV. Até o fim da manhã, 81 pessoas foram presas e 93 fuzis foram apreendidos na ação.

  • 81 pessoas presas
  • 93 fuzis apreendidos
  • 4 policiais mortos
  • 8 agentes feridos
  • 60 suspeitos mortos

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