Resistência ao Comércio de Trump
O Congresso dos EUA tem visto uma crescente resistência às políticas comerciais do presidente Donald Trump, especialmente entre os republicanos. Recentemente, o Senado votou três vezes para negar ao presidente o poder de aplicar tarifas, refletindo uma mudança significativa na postura do partido em relação ao comércio.
Embora as medidas tenham sido simbólicas, pois não seriam sancionadas por Trump, elas demonstram uma inquietação crescente entre os republicanos sobre o impacto da política comercial do presidente em seus eleitores. Alguns senadores republicanos, como Ted Cruz e John Cornyn, expressaram preocupações sobre o plano do governo de aumentar as importações de carne bovina da Argentina, o que poderia afetar negativamente os produtores de gado nos EUA.
- Os senadores republicanos votaram para encerrar as tarifas de 50% sobre o Brasil, parte das tarifas sobre o Canadá e a tarifa global de Trump sobre mais de 100 parceiros comerciais.
- Alguns republicanos, como o ex-líder Mitch McConnell, apoiaram as medidas contra as tarifas, argumentando que a guerra comercial de Trump prejudicou montadoras, agricultores e destilarias de bourbon em seu estado.
- A senadora Susan Collins também votou contra as tarifas, alertando que as taxas sobre aço e alumínio agravaram os custos dos pescadores de lagosta locais.
A Constituição concede ao Congresso o poder de impor impostos, e alguns republicanos argumentam que as tarifas de Trump são impostos que precisam ser revertidos. A Suprema Corte ouvirá argumentos sobre se o presidente pode aplicar tais tarifas com base na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional.
Embora a maioria dos republicanos ainda apoie a política de tarifas, a crescente resistência dentro do partido pode ser um sinal de que a política comercial de Trump está enfrentando desafios significativos. A medida em que o Congresso continua a debater as políticas comerciais, é provável que a discussão sobre as tarifas continue a ser um tema importante na política americana.
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