Relação entre Brasil e EUA: Otimismo com Realismo e Cautela
O assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, expressou um sentimento de otimismo em relação às conversas entre o Brasil e os Estados Unidos, após a retomada do diálogo entre os dois governos. No entanto, ele enfatizou a importância de conduzir essa relação com “realismo” e “cautela”, especialmente considerando a gestão de Donald Trump.
Amorim avaliou que o diálogo entre os dois países está avançando, com o “gelio quebrado” e o “respeito mútuo restabelecido”. Ele considera esses movimentos como “primeiros passos” rumo a um possível acordo, mas destaca que ainda há muito trabalho a ser feito.
Principais Pontos de Discussão
- Exploração de Minerais Críticos e Terras Raras: Um dos temas centrais das tratativas entre os dois países será a exploração de minerais críticos e terras raras. O governo brasileiro prioriza garantir que qualquer negociação esteja alinhada às necessidades nacionais.
- Investimentos e Políticas Públicas: O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, discutirá o assunto com autoridades norte-americanas ainda neste mês, com o objetivo de atrair investimentos que respeitem os parâmetros das políticas públicas nacionais.
- Reunião entre Lula e Trump: A expectativa é de que uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump ocorra no fim de outubro, possivelmente durante a cúpula da Asean, na Malásia.
Em resumo, a relação entre o Brasil e os EUA está avançando, mas requer um approach cuidadoso e realista. O governo brasileiro busca equilibrar o diálogo internacional com a proteção dos interesses nacionais, especialmente em áreas estratégicas como a exploração de minerais críticos.
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