Presidente da Conafer é Preso por Falso Testemunho na CPI do INSS
O presidente da Conafer, Carlos Roberto Ferreira Lopes, foi preso em flagrante por falso testemunho durante depoimento à CPI do INSS. A decisão foi tomada após uma sessão de cerca de nove horas, onde Lopes foi questionado sobre movimentações bancárias e participação de empresas familiares.
Segundo o presidente da comissão, senador Carlos Viana, o dirigente mentiu em diferentes pontos de sua fala. Lopes deixou a prisão após pagamento de fiança, mas o relator da CPI, deputado Alfredo Gaspar, disse que pedirá ao Supremo Tribunal Federal (STF) a decretação da prisão preventiva de Lopes, alegando risco de fuga, ameaças a testemunhas e ocultação de patrimônio.
Depoimento com Atritos
Durante o depoimento, parlamentares criticaram a postura do dirigente, que negou participação em fraudes. Lopes reconheceu haver 71 mil reclamações sobre descontos não autorizados, mas afirmou que a Conafer ressarciu os prejudicados que formalizaram queixa.
A sessão foi marcada por embates, com questionamentos sobre fichas de adesão assinadas por pessoas mortas e respostas irônicas de Lopes. O depoente respondeu de forma irônica: “Se o morto estiver recebendo benefício, pelo jeito, sim, né?”, o que provocou protestos de integrantes da comissão.
Os principais pontos do caso incluem:
- Falso testemunho: Lopes foi preso por falso testemunho durante depoimento à CPI do INSS.
- Investigações: A Conafer é a segunda maior investigada pela Polícia Federal no esquema de descontos indevidos em benefícios previdenciários.
- Prisão preventiva: O relator da CPI pedirá ao STF a decretação da prisão preventiva de Lopes, alegando risco de fuga, ameaças a testemunhas e ocultação de patrimônio.
O caso se soma às investigações em curso sobre o esquema de descontos ilegais em benefícios do INSS, alvo de apurações da CPI e da Polícia Federal.
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