Prefeitura de São Paulo Registra Boletim de Ocorrência Contra Empresas de Ônibus

A Prefeitura de São Paulo registrou um boletim de ocorrência contra as empresas de ônibus que aderiram à greve sem aviso prévio, causando transtornos para os passageiros que dependem do transporte público. A decisão foi tomada a pedido do prefeito Ricardo Nunes, e a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte, juntamente com a SPTrans, foram responsáveis pelo registro do boletim.

A gestão municipal se solidariza com os passageiros afetados pela paralisação e afirma que as empresas de ônibus demonstraram “descaso, irresponsabilidade e falta de compromisso” com a população. A Prefeitura também determinou a suspensão do rodízio de veículos na tarde de terça-feira em razão da paralisação de ônibus na cidade.

Os motoristas e cobradores de ônibus iniciaram a paralisação parcial na terça-feira, retirando veículos de circulação a partir das 16h em diferentes regiões da cidade. A greve se deve ao não pagamento do 13.º salário e do vale-refeição referente às férias, que estaria previsto para esta semana.

• As linhas 13-Jade e 10-Coral da CPTM apresentam falhas, com trens circulando com velocidade reduzida e maior tempo de parada entre as estações.
• O estopim para o anúncio da paralisação foi uma carta enviada pelas empresas de ônibus solicitando adiamento dos pagamentos, o que teria conflitado com o que foi acordado anteriormente.
• A Prefeitura afirma que os repasses às empresas de ônibus estão em dia e que o pagamento do 13º salário dos trabalhadores é de responsabilidade exclusiva das concessionárias.

A perspectiva é que o impacto da greve seja maior a partir do final da tarde, quando parte dos motoristas devem paralisar somente após finalizar as viagens vigentes e o fluxo de passageiros deve aumentar, por conta do horário de pico.

Os passageiros já relatam receios diante do anúncio da paralisação em dia chuvoso na capital, e a Prefeitura deve tomar medidas para minimizar os transtornos causados pela greve.

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