Retorno dos Testes Nucleares nos EUA: Entendendo a Decisão de Trump
O presidente americano Donald Trump determinou o retorno dos testes de armas nucleares nos Estados Unidos, uma mudança drástica em relação à política americana vigente há mais de três décadas. Segundo Trump, a decisão de retomar os testes é necessária para que o país “não fique atrás de potências como Rússia e China”.
Trump justificou a decisão afirmando que os EUA precisam modernizar seu arsenal nuclear para acompanhar o ritmo dos rivais. Ele também ressaltou que os EUA possuem o maior arsenal nuclear do mundo, seguidos pela Rússia e pela China, que, segundo ele, “estará parelha [com os EUA] dentro de cinco anos”.
Motivos por trás da Decisão
Os principais motivos por trás da decisão de Trump incluem:
- A necessidade de modernizar o arsenal nuclear dos EUA para acompanhar o ritmo dos rivais;
- A preocupação com a expansão do arsenal nuclear da China, que quase dobrou nos últimos cinco anos;
- A demonstração de força diante do impasse na guerra da Ucrânia, após o teste bem-sucedido do torpedo nuclear Poseidon pela Rússia.
Além disso, a postagem de Trump acontece a cerca de 100 dias do vencimento do Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas (conhecido como New Start), em fevereiro de 2026, que limita 1.550 ogivas nucleares por país.
Consequências e Implicações
A decisão de retomar os testes nucleares pode ter consequências significativas, incluindo:
- Aumento da tensão internacional, especialmente com a Rússia e a China;
- Preocupações sobre a segurança e o impacto ambiental dos testes nucleares;
- Repercussões sobre o controle de armas nucleares e a estabilidade global.
Os EUA não realizam testes nucleares desde 1992, quando o então presidente George H.W. Bush decretou uma moratória após o fim da Guerra Fria. O último teste nuclear realizado pelos EUA aconteceu em 23 de setembro daquele ano, em uma instalação subterrânea no estado de Nevada.
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