Investigação sobre Uso de Metanol em Bebidas Falsas
A Polícia Civil de São Paulo está investigando o uso de metanol na limpeza de garrafas de bebidas alcoólicas como parte de um esquema de falsificação de bebidas. De acordo com fontes, fábricas ilegais podem estar utilizando metanol ou etanol adulterado com metanol para limpar e desinfetar garrafas reaproveitadas, que são posteriormente preenchidas com bebidas falsificadas.
As investigações têm seguido a rota percorrida pelas bebidas consumidas pelas vítimas, desde os bares onde ocorreram os casos de intoxicação, passando pelas distribuidoras que abasteciam os estabelecimentos, até chegar às fábricas clandestinas. No entanto, a origem exata do metanol e a identificação de suspeitos ainda não foram divulgadas.
Metanol: Um Perigo para a Saúde
O metanol é uma substância altamente tóxica que pode causar sérios problemas de saúde, incluindo cegueira, danos ao sistema nervoso e até mesmo a morte. Normalmente, o país registra cerca de 20 casos de intoxicação por metanol ao longo de todo um ano, mas esse número já foi superado em mais de duas vezes apenas nos últimos meses.
Para combater essa crise, o Instituto de Criminalística de São Paulo montou uma força-tarefa para analisar as garrafas apreendidas durante operações conjuntas da polícia e da Vigilância Sanitária. Até o momento, mais de mil garrafas foram recolhidas, e dos dez primeiros frascos analisados, dois apresentaram resultado positivo para metanol.
- Uso de metanol em fábricas ilegais para limpar e desinfetar garrafas;
- Falsificação de bebidas alcoólicas;
- Investigação sobre a origem do metanol e a identificação de suspeitos.
A crise do metanol tem gerado preocupação entre os bares e estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas, que temem uma retração no consumo devido à falta de confiança dos clientes. O fim de semana será um “termômetro” para avaliar o impacto da crise nos negócios.
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