Morte de Advogado do Mensalão em São Paulo
A Polícia Civil de São Paulo está investigando a morte do advogado criminalista Luiz Fernando Sá e Souza Pacheco, conhecido por sua atuação no caso do Mensalão e no Grupo Prerrogativas, como um possível caso de latrocínio. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP).
De acordo com informações preliminares apuradas pela Polícia Militar, Pacheco teria sido vítima de um roubo por um casal na Rua Maranhão, em Higienópolis, no Centro da capital paulista. Ele teria caído durante o assalto e batido a cabeça, sendo encontrado desfalecido ao solo e sem documentos que o identificassem.
O advogado foi levado ao Pronto-Socorro da Santa Casa, mas não resistiu. O óbito foi registrado na madrugada de quarta-feira, sem o nome da vítima. Pacheco só foi identificado na manhã de quinta-feira.
Investigação em Andamento
A SSP-SP declarou que “diligências estão em andamento, inclusive com a análise de imagens para o total esclarecimento dos fatos”. O caso é investigado pelo 4° Distrito Policial, da Consolação.
Além disso, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) decretou três dias de luto na entidade e acompanhará o caso. O presidente da OAB-SP, Leonardo Sica, elogiou Pacheco, afirmando que ele era um “grande guerreiro do direito de defesa, das prerrogativas do cidadão, dos direitos humanos”.
- Pacheco atuou no caso do Mensalão, defendendo o então deputado José Genoino (PT-SP).
- Foi um dos fundadores do Prerrogativas, grupo de juristas pró-PT, e do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD).
- Foi conselheiro da OAB-SP e do Conselho Federal da OAB.
A morte de Pacheco foi lamentada por colegas e amigos, que o descreveram como um advogado “extremamente combativo, solidário e generoso”. A entidade Prerrogativas também vai acompanhar as investigações e prepara homenagens ao advogado.
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