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Polícia confirma que metanol foi adicionado a bebidas falsificadas em São Paulo
A Polícia Científica de São Paulo confirmou que o metanol encontrado em bebidas adulteradas foi adicionado de forma externa durante o processo de falsificação, e não é resultado da destilação natural. Isso sugere que as bebidas foram intencionalmente contaminadas com metanol, uma substância altamente tóxica.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que atua integralmente nas perícias de constatação e concentração das amostras enviadas pela Polícia Civil, além da análise de rótulos, lacres e recipientes suspeitos. No entanto, o órgão não detalhou o número de amostras examinadas nem as localidades de coleta.
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian, as autoridades trabalham com duas principais linhas de investigação sobre a contaminação. A hipótese mais provável é que o metanol tenha sido usado no processo de falsificação, de forma acidental ou intencional. Outra linha apura se o metanol foi adicionado para ampliar artificialmente o volume de bebidas falsificadas vendidas no mercado.
As investigações em andamento já resultaram em diversas prisões, apreensões e interdições de estabelecimentos. Segundo a SSP, 41 pessoas foram presas e quatro fábricas clandestinas foram fechadas em ações conjuntas da Polícia Civil e da Vigilância Sanitária.
As autoridades reforçaram o alerta para que a população evite consumir bebidas de procedência desconhecida e denuncie pontos de venda suspeitos. Até o momento, foram registrados 18 casos confirmados de intoxicação por metanol, com três mortes oficiais.
- 18 casos confirmados de intoxicação por metanol
- 3 mortes oficiais
- 41 pessoas presas
- 4 fábricas clandestinas fechadas
É fundamental que a população esteja atenta e tome medidas para se proteger contra a contaminação por metanol. Além disso, a colaboração da população é essencial para que as autoridades possam combater a adulteração de bebidas e garantir a segurança pública.
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