Acidente no Pantanal: Polícia Aponta Causa da Queda do Avião

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul concluiu que o avião que caiu na região de Aquidauana, no Pantanal, na terça-feira, 23, colidiu com uma árvore antes de cair e incendiar, matando todos os ocupantes. A delegada Ana Cláudia Medina informou que o avião perdeu sustentação após bater na árvore e cair, resultando na morte imediata dos passageiros e do piloto.

Os galhos encontrados na fuselagem do avião e imagens da equipe ajudaram a polícia a reconstruir a dinâmica do acidente. Além disso, testes de visibilidade foram realizados para avaliar as condições exatas do voo.

Circunstâncias do Acidente

O avião Cessna 175 tentou pousar fora do horário permitido para a pista, o que já configurava uma operação irregular. O piloto tentou pousar às 18h03, sem visibilidade, e precisou arremeter na primeira tentativa. Na segunda tentativa, a aeronave colidiu com uma árvore de cerca de 20 metros a aproximadamente 300 metros da cabeceira.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a aeronave estava habilitada apenas para voo diurno e não estava equipada para voar à noite ou em condições de mau tempo. Além disso, a aeronave não tinha autorização para operar como táxi aéreo.

Investigação Continua

Embora a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul tenha concluído sua investigação, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) segue apurando o caso. O avião envolvido no acidente foi fabricado em 1958 e adquirido em 2015 pelo piloto Marcelo Pereira de Barros, que morreu no acidente.

O advogado Djalma Silveira, que defendia o piloto, afirmou que ele nunca usou o avião como táxi aéreo e que estava abrindo uma empresa para voos turísticos. No entanto, a aeronave foi apreendida em 2019 por causa do transporte irregular de turistas e ficou sem operar até 2024.

• O avião caiu na região de Aquidauana, no Pantanal, matando o arquiteto Kongjian Yu, os documentaristas Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz e Rubens Crispim Jr. e o piloto Marcelo Pereira de Barros.
• A causa do acidente foi a colisão com uma árvore antes de cair e incendiar.
• A aeronave estava habilitada apenas para voo diurno e não estava equipada para voar à noite ou em condições de mau tempo.

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