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Polarização pressiona e reacende debate sobre terceira via nas eleições de 2026

Polarização e Terceira Via nas Eleições de 2026

A recente pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência reforçou a perspectiva de um confronto direto entre petismo e bolsonarismo nas eleições de 2026. Essa polarização reacendeu o debate sobre a viabilidade de uma terceira via capaz de romper esse eixo dominante.

Uma pesquisa da Genial/Quaest mostrou que 24% do eleitorado preferem um candidato que não esteja associado nem a Lula, nem a Jair Bolsonaro. Isso reforça a percepção de que há um espaço relevante fora dos polos tradicionais, mas também evidencia o desafio de converter essa preferência difusa em uma candidatura competitiva.

Candidatos e Articulações

No campo da centro-direita, o nome mais citado é o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Ele é visto como o candidato mais preparado para enfrentar Lula, mas tem reiterado que não pretende disputar a Presidência em 2026.

Outros nomes citados incluem o governador do Paraná, Ratinho Junior, e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado. Além disso, há a possibilidade de um outsider, embora cientistas políticos considerem improvável que um nome fora da política institucional consiga se viabilizar.

  • O PSDB tenta se reposicionar e organizar um movimento em torno de um nome de centro-direita.
  • O centrão mudou de tom e agora se sente livre para construir uma candidatura não bolsonarista.
  • A criação do Missão, partido ligado ao MBL, adiciona um novo elemento ao tabuleiro, com a promessa de uma oposição de direita ao bolsonarismo em 2026.

Desafios e Estratégias

O desafio da terceira via permanece o mesmo: transformar um desejo difuso do eleitorado em um projeto político claro, com liderança definida, discurso unificado e capacidade de enfrentar dois campos já consolidados no imaginário político brasileiro.

Empresários e dirigentes partidários consideram que a articulação de uma candidatura de centro precisa começar imediatamente, não apenas para 2026, mas também para pavimentar o caminho para 2030, quando o cenário pode ser menos dominado pela polarização entre Lula e o bolsonarismo.

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