Planejamento: Saiba como usar bem o 13º sem cair em armadilhas financeiras
O pagamento do 13º salário está prestes a começar, injetando R$ 321,4 bilhões na economia brasileira até dezembro. No entanto, é fundamental ter um planejamento adequado para evitar que essa renda extra se transforme em um passivo. De acordo com especialistas, o entusiasmo com o 13º deve vir acompanhado de prudência e contenção.
Uma das principais armadilhas financeiras é o crédito caro. A taxa média do empréstimo pessoal subiu para 8,16% ao mês, e o cheque especial permanece em 8%, o limite máximo permitido pelo Banco Central. Portanto, é importante avaliar se realmente é necessário se endividar para comprar algo, pois o desconto pode sair bem mais caro.
Dicas para usar o 13º com racionalidade
- Quitar dívidas com juros altos antes de qualquer gasto;
- Criar reserva de emergência ou investir em metas de longo prazo;
- Planejar o uso do dinheiro antes de recebê-lo, dividindo entre dívidas, poupança e lazer;
- Evitar comparações sociais, especialmente em festas; gaste conforme sua realidade;
- Equilíbrio é a palavra-chave: celebre o fim do ano sem comprometer o orçamento.
Além disso, é fundamental identificar os gatilhos de consumo, como promoções irresistíveis ou pressões sociais, e ter uma reserva para pequenos prazeres, sem culpa. O professor Rodrigo Rocha, da Universidade Tiradentes (Unit), concorda que o 13º é uma oportunidade para alinhar emoção e razão, transformando o dinheiro em ferramenta de equilíbrio e prosperidade.
Em resumo, o 13º salário pode ser um ponto de virada para quem deseja começar 2026 com as finanças em dia, mas é fundamental ter um planejamento adequado e evitar armadilhas financeiras. A melhor estratégia é unir razão financeira e inteligência emocional, tornando o 13º um instrumento de alívio.
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