Pix em 5 anos: a revolução que transformou os pagamentos no Brasil
Em apenas cinco anos, o Pix consolidou-se como o principal meio de pagamento no Brasil, com mais de 60 bilhões de transações anuais. Isso não só transformou a forma como os brasileiros realizam pagamentos, mas também conquistou a atenção do sistema financeiro, especialistas e autoridades em todo o mundo.
O Pix foi citado pelo prêmio Nobel Paul Krugman em um artigo intitulado “O Brasil inventou o futuro do dinheiro? – E será que chegará para os EUA?”, onde exaltava o sucesso do Pix e provocava o sistema financeiro norte-americano. Além disso, o presidente norte-americano Donald Trump mencionou o Pix em uma disputa de taxas com o governo brasileiro, acusando o país de adotar práticas que “minam a competitividade” de empresas americanas nos setores de comércio digital e serviços de pagamento eletrônico.
As bandeiras de cartão, como Visa e Mastercard, vem implementando esforços para manter os cartões relevantes em meio à ascensão do Pix, reforçando benefícios e vantagens e apostando em ações voltadas para públicos de maior renda. No entanto, o Banco Central reafirma que o Pix não rouba o mercado de cartões e, na verdade, atinge o uso do dinheiro em espécie.
Alguns dos principais pontos sobre o Pix incluem:
- Existem mais de 901 milhões de chaves Pix, distribuídas entre 178 milhões de usuários cadastrados, número que representa 83,4% do total de habitantes do Brasil.
- O Pix ultrapassou 63,4 bilhões de transações no ano passado e concentra mais de 50% de todos os pagamentos feitos no país.
- O Pix movimentou R$ 26,4 trilhões em 2024, um crescimento explosivo desde o lançamento em novembro de 2020.
Os desafios à frente incluem a interoperabilidade, a conexão entre sistemas de pagamento de diferentes países, e a regulação, com o Banco Central endurecendo as regras do jogo. No entanto, é importante que o conceito de sandbox regulatório não seja abandonado, pois ambientes de sandbox são essenciais para a inovação.
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