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Petróleo sobe com o aumento dos riscos geopolíticos, da Rússia à Venezuela

Petróleo sobe com o aumento dos riscos geopolíticos, da Rússia à Venezuela

O mercado de petróleo tem apresentado uma recuperação recente, impulsionada pelo aumento dos riscos geopolíticos, especialmente em relação à Rússia e à Venezuela. Os contratos futuros do Brent subiram até 2,5%, ultrapassando os US$ 60 por barril, devido às tensões crescentes entre os EUA e esses países.

Os EUA estão considerando novas medidas contra a Rússia, caso Moscou rejeite um acordo de paz proposto com a Ucrânia. Isso inclui atingir a chamada frota paralela de petroleiros e comerciantes russos que facilitam suas exportações. Além disso, o presidente Donald Trump afirmou que a Venezuela está “completamente cercada” pela maior armada já reunida na história da América do Sul, o que pode afetar o fluxo de petróleo sancionado do país.

Embora a escalada de Washington tenha reintroduzido um elemento de risco geopolítico, o impacto no mercado de petróleo provavelmente será marginal, visto que a produção da Venezuela representa atualmente menos de 1% da oferta global. No entanto, a série de sanções contra a Rússia não alterou os cálculos de Putin até o momento, nem reduziu significativamente as exportações.

A Venezuela detém cerca de 17% das reservas conhecidas de petróleo do mundo, ou mais de 300 bilhões de barris, quase quatro vezes o volume dos Estados Unidos. A China tem uma presença significativa na indústria petrolífera venezuelana, e o petróleo Merey, principal produto da OPEP, é frequentemente usado na fabricação de betume para pavimentação de estradas na China.

  • A produção de petróleo da Venezuela aumentou desde que atingiu o nível mais baixo em 2020, mas está longe dos patamares de décadas atrás.
  • Petroleiros carregaram quase 590 mil barris por dia para exportação no mês passado, em comparação com o consumo global de mais de 100 milhões de barris por dia.
  • A maior parte do petróleo bruto do país é destinada à China.

O mercado de petróleo permanece a caminho de registrar queda anual, com a oferta prevista para superar a demanda tanto neste ano quanto no próximo. Sinais de fragilidade do mercado estão surgindo dos EUA ao Oriente Médio, enquanto os investidores se preparam para um excedente que a Agência Internacional de Energia prevê ser o maior desde a pandemia.

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